A Câmara Municipal de Sorriso fará sessão extra amanhã à de manhã para votar o novo projeto aumentando impostos e corrigindo o código tributário. O “segundo projeto” acabou tendo reduções nos aumentos para IPTU, taxa do lixo, taxa de iluminação e ITBI. Os percentuais foram debatidos com vereadores e a prefeitura recuou para buscar garantir votos suficientes – pelo menos 5- para a aprovação do projeto e que os reajustes vigorem ano que vem. Semana passada, o primeiro projeto não conseguiu votos suficientes ( foi aprovado por 4 a 3) e acabou derrubado.
“Fizemos adequações na taxa de iluminação pública e foram criadas faixas de consumo para estipular a cobrança. O percentual de correção caiu 20% em relação ao primeiro projeto”, explicou, ao Só Notícias, o secretário de Administração, Marcos Folador.
A correção no IPTU dos bairros de famílias de baixa renda, São Domingos, Amazônia, São Mateus e Vila Bela, também diminuiu. Em alguns casos, segundo o secretário, chegou a 60% em relação ao projeto anterior.
A taxa de coleta de lixo também foi revisada. Havia, no projeto anterior, um lançamento que constava a cobrança de uma taxa mensal. “Houve uma falha e o projeto foi corrigido passando a ser cobrada uma taxa anual que é de R$ 0,52 centavos por metro quadrado”, explicou Folador. A taxa vai variar de acordo com a frequência do recolhimento do lixo.
” Acredito que, com estas mudanças, poderemos conquistar votos da maioria dos vereadores e garantir a correção do código tributário, que está desafado desde 1999″, disse o secretário Marcos Folador.
O presidente do Legislativo, Santinho Salerno (PSDB), que preside amanhã a última sessão em sua gestão, considerou importante para a população as mudanças contidas neste novo projeto. ” A sociedade ºe quem sairá ganhando”, afirmou.
O vereador Wanderlei Paulo (PMDB), líder da oposição, disse que este segundo projeto “avançou bastante em relação a diminuir percentual de correções dos impostos. Já estamos avaliando o novo projeto e é possível alguns vereadores de oposição possam votar favoravelmente”, afirmou.
“Houve avanços consideráveis e foram importantes nossas cobranças para baixar os percentuais reajustando estes impostos”, afirmou Wanderlei.