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Conduzido por Blairo, Percival assume presidência do PPS de Mato Grosso

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O ex-prefeito Percival Muniz e um dos homens de confiança do governador Blairo Maggi assumiu na manhã deste sábado a presidência do Diretório Estadual do PPS, em grande festa que acontece no Hotel Fazenda Mato Grosso, no Coxipó. A eleição foi por aclamação e contou com a presença do governador, que no meio da semana em seguidas reuniões costurou o nome do rondonopolitano, acabando com as arestas que existiam dentro do partido.

Ao tomar posse da presidência, que vinha sendo exercida por Roberto França, Percival Muniz disse fazer questão de ser um político polêmico. Assegurou que vai continuar brigando por suas posições. Mas ressaltou ser um homem de partido e que vai acatar as decisões da maioria, principalmente com relação a coligação para o pleito de 2006. Confirmou ainda que não sabe qual cargo vai concorrer para a próxima eleição, mas não descartou a possibilidade de disputar uma vaga para o Senado, como deseja o amigo pessoa, governador Blairo Maggi. “Vou onde o partido quiser. Se for a vontade que fique apenas na presidência do PPS, ficarei”, rebateu.

Bastante aplaudido pela militância do partido, Percival Muniz salientou que cada partido tem uma história e que o PPS tem a sua. “O PPS tem história bonita e não pode ser maculada”, para lembrar que a atual conjuntura política tem de ser analisada.”Os partidos que quiserem seguir junto com o PPS para na próxima eleição precisam fazer uma reformulação”, disse.

Percival se diz totalmente favorável a aprovação da verticalização, lembrando que os partidos não podem ficar em um balaio de gato. “Aqui em Mato Grosso, o PPS se coliga com o PFL, No Rio Grande do Sul se coliga com o PDT. Sou contra esta mistura toda. Por isso apoio a verticalização”, salientou.

Questionando sobre alianças que estão sendo costuradas em Mato Grosso, o novo presidente estadual do PPS disse que a tendência é manter a coligação com o PT e PFL. “Sou só uma pessoa, uma voz isolada. Acatarei e trabalharei pelo que a maioria decidir”, completou.

Mas apesar de se dizer um soldado do partido e que está pronto para acatar a opinião da maioria, Percival Muniz afirma gostar de polêmica e que vai tentar colocar suas posições com maior evidência. E lançou um alerta: vai fazer mudanças, realizar debates. Promete reuniões mensais com a executiva do partido. E sua primeira medida será promover a partir de fevereiro de 2006 o “Estradeiro Socialista”. Segundo ele este estradeiro serão viagens regulares para todos os municípios mato-grossenses com o objetivo de ouvir não apenas o político do interior ou os filiados do PPS, mas também toda a população. “O povo precisa ser ouvido para que possamos traçar estratégias que visem o bem estar de toda a população mato-grossense”, observou.

Outro assunto abordado pelo polêmico presidente estadual do PPS, Percival Muniz foi quanto ao montante que Mato Grosso é obrigado a pagar da dívida estadual. Ele não concorda com o gasto que poderia ser revertido para o bem da população. “Mato Grosso paga R$ 780 milhões anuais de divida. Só do Fetab são R$ 280 milhões ano. O Fundo de Participação dos Estados que Mato Grosso recebe são de R$ 680 milhões. Não dá para pagar a dívida e somos obrigados a repassar mais R$ 100 milhões para a União, além do valor que teríamos direito para aplicar no social”, rebateu, assegurando que não tem rabo preso com ninguém e que o PPS é um partido ético e vai brigar para mudar esta liberação de recursos e a obrigatoridade do pagamento da dívida.

Presidente a solenidade de posse do amigo Percival Muniz, o governador Blairo Maggi disse concordar com o discurso feito pelo novo presidente estadual do PPS e ressaltou que a condução da política partidária para o pleito de 2006 será toda ela comandada pelo novo diretório estadual. “O Percival e sua equipe têm maturidade política para conduzir todas as negociações”, salientou.

O governador lembrou ainda que ao contrário de Lula que faz política de assistencialismo, gosta de fazer política estrutura, levando obras necessárias para a população e que vai continuar com este trabalho em 2006. Aproveitou ainda para defender a candidatura de Percival Muniz ao Senado por acreditar que com isso terá um leque maior de candidatos em condições de se eleger à Câmara Federal, mas esclareceu que o PPS não terá uma chapa pura para as próximas eleições. “Apoio as coligações e vamos conversar com todos os partidos que nos apóiam. Com eles vamos definir a chapa”, garantiu.

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