Os deputados José Borba (PMDB-PR) e Paulo Rocha (PT-PA) protocolaram nesta segunda-feira na Mesa Diretora da Câmara os respectivos pedidos de renúncia aos mandatos de deputados.
No pedido de renúncia, Borba afirmou que não existem provas suficiente que possam incriminá-lo e argumentou que “a conjuntura atual” não permitiria sua ampla defesa.
“Dessa maneira, o momento não me concederá a oportunidade de apresentação de plena e ampla defesa, eqüivalendo a dizer que estarei, apesar de inocente, submetido a um tribunal de exceção, onde a subjetividade e o arbítrio prevalecerão sobre as provas”.
Com isso, eles evitam o processo de cassação e a suspensão da elegibilidade pelos próximos oito anos. Ainda hoje, o Conselho de Ética da Câmara abrirá processo contra outros deputados
Os três deputados são acusados de envolvimento no esquema de financiamento de partidos aliados montado pela ex-direção do PT com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Todos foram citados no relatório preliminar das CPIs dos Correios e do Mensalão.