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Blairo fixa prazo até dezembro para secretários-candidatos deixarem governo

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Todos os secretários que desejam disputar a eleição do ano que vem deverão deixar o cargo que ocupam no Governo até o dia 31 de dezembro. Essa foi a principal recomendação eleitoral dada pelo governador Blairo Maggi aos seus auxiliares, em reunião realizada durante quase todo o dia, no Palácio Paiaguás. Até aqui, seis nomes de integrantes do primeiro escalão do Governo são apontados como eventuais candidatos. Na reunião, no entanto, ninguém anunciou oficialmente que vai deixar o Governo para disputar vagas no Legislativo Estadual ou Federal.
     
“Essa lista é móvel: tudo vai depender das regras, do momento” – avaliou uma alta fonte palaciana. Com nome pré-lançado até o momento, três auxiliares diretos do governador. São eles: Alexandre Furlan, secretário de Indústria, Comércio e Energia; Yuri Bastos Jorges, presidente da MT Saúde; e Jair Mariano, presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso. A pretensão de Furlan, inclusive, foi comentada pelo presidente do PPS, Roberto França, ao anunciar a chapa do partido à Câmara Federal.
     
Outros três nomes ainda é uma incógnita. São eles: Baiano Filho, secretário de Esportes e Lazer; Yenes Jesus Magalhães, secretário de Planejamento e Gestão; e, finalmente, Moisés Sachetti, presidente do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran). Baiano Filho é oriundo da região Norte do Estado e seu nome vem sendo constantemente sendo assediado para disputar uma vaga na Assembléia Legislativa. Filho disputou e perdeu a eleição a prefeito de Sinop. Já as pretensões de Yenes são improváveis; ele inclusive declinou da possibilidade de tentar a reeleição no ano passado para continuar secretário.
     
Quanto a Sachetti, a situação é diferente. O presidente do Detran vem conquistando adesões importantes para sua provável candidatura a deputado federal. Ele teria já o apoio de vários segmentos ligados a agricultura. Fora isso, conta com o reforço político de Adilton Sachetti, prefeito de Rondonópolis. No Palácio Paiaguás sempre se diz que Moisés conta até mesmo com o voto pessoal do governador Blairo Maggi.
     
A lista de possíveis candidatáveis pelo escalão principal do Governo pára por ai. “É possível que surja alguém mais interessado em concorrer. Mas é difícil” – disse a fonte palaciana, ao se referir especificamente a Luís Antônio Pagot, secretário-chefe da Casa Civil. “Vontade ele tem, mas é provável que o governador não aceite”. O próprio Maggi já afirmou que Pagot vai ser, a exemplo da eleição passada ao Governo, coordenador de campanha – o que não necessitar deixar o cargo.
     
O secretário-chefe da Casa Civil optou pela linha técnica: explicou que a idéia do governador é evitar que a equipe de Governo passe por alterações dentro do processo eleitoral. “A intenção é que o Estado não sofra as conseqüências da troca de nomes de secretários” – frisou. A legislação eleitoral estabelece como último prazo para desincompatibilizações a data de 30 de março – que representa seis meses da eleição.

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