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Vereador aponta distinção de projetos em Sorriso

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“Um projeto é doar o prédio da Câmara ao Poder Judiciário. Outro é a aquisição de um terreno para construir uma escola estadual no lado leste da cidade”. A definição é do vereador Ederson Dalmolin, o Xuxu (PFL), sobre a polêmica acerca da reprovação do projeto de lei do Executivo que autoriza a doação do prédio da Câmara ao Tribunal de Justiça (TJ).
Segundo ele, são propostas e projetos diferentes. “Ceder o prédio da Câmara ao Judiciário é uma proposta para atender a demanda que o Fórum da Comarca de Sorriso necessita para comportar a 3ª Entrância em nosso Município. Já a aquisição do terreno para a construção de uma escola é um fato distinto e exclusivo que pode ser resolvido sem que o prédio da Câmara seja anexado ao Fórum”, explica.
Para Dalmolin, existem outras alternativas. “O Município poderia adquirir a área para a escola fazendo permutas com outras áreas disponíveis. Também poderia construir um novo anexo em frente ao Fórum, cumprindo seus compromissos com o Judiciário para reembolsar a quadra, localizada no Recanto dos Pássaros. Esse terreno seria utilizado como moeda de troca pelo terreno da escola”, sugere.
O vereador lembra que a sede do Legislativo foi edificada com a função de ser apenas uma Câmara de Vereadores e não um Fórum. “Temo que essa doação possa não atender o Judiciário e a população sorrisense, na sua integralidade a funcionabilidade desejadas”.
Outro fator importante apontado pelo parlamentar é a economia. “Se o Município não construir uma nova sede para o Poder Legislativo, deixará de gastar com a reforma e unificação do Fórum à Câmara, bem como, também não perderá a área da praça Antenor Balbinotti. Aliás, essa anexação continuaria dificultando o acesso de pessoas portadoras de deficiências físicas, por causa dos obstáculos impostos pelas escadarias e entradas impróprias”, frisa.
Dalmolin indica a construção de um anexo novo em frente ao atual Fórum. Uma idéia viável, tanto no aspecto econômico como funcional. “Poderemos projetar, inclusive, uma área maior no novo anexo, onde as repartições do Fórum poderão ser ampliadas, para atender todas as necessidades de funcionabilidade da Comarca, tanto a curto, médio e longo prazo”.
Para ele, uma contrapartida do Judiciário para construção do novo anexo, evitará que saiam mais recursos financeiros dos cofres públicos.
O vereador sugere que ao invés da Prefeitura comprar oito hectares no bairro Novos Campos, adquirisse somente quatro hectares, área suficiente para a construção de obras, como escola, ginásio de esportes, mini estádio, casa para policiais, creche, praça, entre outras.
“Com isso, estaria gerando uma economia de mais de R$ 1 milhão. Esse montante poderia ser utilizado para a edificação dessas benfeitorias, bem como no asfaltamento comunitário dos bairros situados na região do São Domingos”, finaliza.

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