quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Instituto pede ao TSE cassação do registro de PT de Mato Grosso

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O Instituto Sociológico de Mato Grosso (ISMA), sociedade civil não governamental de promoção do desenvolvimento integral e solidário, com sede em Cuiabá, entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de cassação do registro do Partido dos Trabalhadores (PT) pela prática de crime eleitoral de improbidade administrativa. A ação é assinada pelo presidente do ISMA, Hélio Silva.
     
De acordo com o dirigente, as denúncias de ocorrência de práticas ilegais e fraudulentas com a utilização de dinheiro público no financiamento das últimas campanhas eleitorais ferem a essência republicana. A ação tem como base a troca de acusações especialmente entre petistas e tucanos e as notícias veiculadas pela grande imprensa sobre a prática de caixa 2.
     
Dentro do próprio PT a questão é discutida quase abertamente. A senadora Serys Slhessarenko, por exemplo, é crítica quanto ao volume de gastos do partido nas eleições municipais. Serys é candidata a presidente do PT em Mato Grosso, e enfrenta o grupo liderado por Alexandre César, atual dirigente da sigla e ex-candidato a prefeito nas últimas eleições.
     
Outro fator que vem ajudando a alimentar a polêmica sobre a idioneidade do PT vem do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos. Esta semana ele prometeu reafirmar à Polícia Federal a acusação de que Alexandre César recebeu dinheiro irregularmente durante a campanha municipal. Apesar de não citar provas da acusação, Santos alegou que uma pesquisa em bairros carentes da Capital poderia comprovar a irregularidade.
     
Santos insiste que a direção nacional do PT enviou em outubro passado um avião com malas de dinheiro para serem distribuídos na cidade. O fato, segundo ele, ocorreu às vésperas do primeiro e segundo turnos da disputa a prefeito. Em depoimento à PF, no mês de março, Wilson alegou que fez as denúncias “no calor da disputa eleitoral”. Diante disso, o delegado Tony Gean Prado decidiu ouvir novamente o chefe do Executivo em processo de crime contra a honra, que pode resultar até em dois anos de prisão.

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