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Bezerra divulga nota rebatendo acusações de ligações com Marcos Valério

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Em função de matérias fantasiosas divulgadas neste final de semana envolvendo o meu nome em uma negociação que teria beneficiado o banco BMG, no período em que exerci o cargo de presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é preciso fazer os seguintes esclarecimentos:

1)      Jamais tive qualquer contato pessoal ou telefônico com o Sr. Marcos Valério. As ilações de que o BMG teria conseguido autorização do INSS para realizar empréstimos consignados a aposentados, dando em troca vultosos empréstimos ao PT, não tem qualquer fundamento;

2)      A assertiva de que a Medida Provisória que regulamentou as taxas de juros para estes empréstimos foi definida pelo INSS é absurda. Medida Provisória é, e sempre foi, uma atribuição exclusiva da Casa Civil;

3)      Ao contrário do que foi publicado, o BMG não foi o primeiro banco a fomentar empréstimo a aposentados, mas sim a Caixa Econômica Federal;

4)      O BMG conseguiu sair à frente neste mercado porque praticava os menores juros do mercado, sendo posteriormente seguido por várias outras instituições;

5)      É importante destacar que os grandes bancos não se interessaram – pelo menos inicialmente – em fomentar este tipo de transação comercial. Os baixos juros cobrados não despertavam interesse. O quadro só mudou depois que o mercado se expandiu e algumas instituições bancárias perceberam que não podiam continuar restringindo crédito a milhões de brasileiros. Ainda hoje, porém, grandes instituições bancárias do país ainda são reticentes em entrar no chamado micro-crédito; 

6)       Querer associar um trabalho de concessão de crédito para aposentados a qualquer outro tipo de interesse que não seja o de garantir que o beneficiário do INSS tenha  acesso a um crédito mais barato que o praticado no mercado é puro exercício de má fé, calúnia e difamação;

7)      Um exemplo deste tipo de prática é a publicação de informação de que eu teria sido demitido do INSS em abril deste ano depois de ter “irritado” um banqueiro, postergando a sua habilitação para este tipo de operação. Ora, é público que em dezembro do ano passado encaminhei pedido de demissão do INSS. Permaneci no cargo até a consolidação de uma reforma administrativa mais ampla, planejada pelo governo federal, atendendo apelo das lideranças nacionais do meu partido; 

8)      Informo à população, por fim, que os contumazes detratores da honra alheia serão acionados na justiça.

Carlos Gomes Bezerra

 

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