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Serys diz em Sinop que moratória prejudica setor madeireiro e critica Ibama

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A senadora Serys Marli (PT) não concorda com a proposta de moratória de 6 meses para o desmatamento em Mato Grosso para abertura de novas áreas para agricultura. A senadora acha que se “além da moratória de 40 dias que já vinha ocorrendo desde a intervenção no Ibama de Mato Grosso, sem permitir retirada de madeira e desmatamentos, se for necessário um prazo maior é aceitável desde que o Ibama defina ações com um cronograma para que o orgão passe a funcionar e os problemas seja resolvido”, afirmou. “O que não pode acontecer é mais demora. O que o interventor não puder resolver logo que o Ministério do Meio Ambiente tome uma atitude imediata. Não pode é simplesmente dizer ‘ põe o pé no freio, pára tudo e deixa como estar para ver como é que fica’. Isso não !”, atacou a senadora, que ontem à noite, reuniu-se em Sinop com o presidente do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras), Jaldes Langer, o vice, José Eduardo Pinto, e os integrantes da comissão da agricultura Wilson Redivo, Antonio Galvan e Cleiton Arantes, que pediram apoio da senadora para que sejam resolvidas questões emergenciais dos dois setores.

Serys disse, em entrevista ao Só Notícias, que a situação em Mato Grosso é diferente dos demais Estados.”Os ministérios têm que resolver os problemas apresentados pelo Tratoraço( movimento dos agricultores que pedem recursos do FAT para quintar investimentos e prorrogação de parcelas de dívidas) e do setor madeireiro. Nosso Estado é iminentemente produtor de matéria prima e é preciso um cuidado especial e é o único Estado onde tá tudo parado”, afirmou. “São precisas ações rápidas para organizar o Ibama para as indústrias que estão regulares possam trabalhar. Já demorou demais para o Ibama fazer concurso, contratar mais servidores para atender madeireiros e agricultores. Isso já tinha que ser resolvido”, disparou Serys, que esteve em Sinop reunida com lideranças do PT pedindo apoio para sua candidatura a presidente do diretório estadual do partido.

O setor madeireiro está preocupado com as exigências de averbações de 80% de áreas de onde será extraída madeira alegando que torna-se inviável a atividade madeireira, defendendo que a extração seletiva seja de 50% de determinada área. As indústrias madeireiras também estão irritadas com o Ibama devido as inúmeras exigências feitas para as indústrias trabalharem e a estrutura pífia que as Gerências Regionais têm de servidores para atender um grande número de madeireiros e agricultores.
Muitas madeireiras estão sendo obrigadas a demitir funcionários porque não estão conseguindo as ATPFs -documentos expedidos pelo Ibama e obrigatórios para transportar madeira-, bem como a falta de análise e liberação dos planos de manejo para ser feita extração seletiva de madeira.

Os agricultores criticam o governo Lula pela demora no atendimento das reivindicações apresentadas durante o Tratoraço, mês passado, em Brasília.

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