Depois de tomar conhecimento de que o vereador Gerson Frâncio, conhecido como “Jaburu” teria proferido várias acusações contra ele na última sessão ordinária da Câmara Municipal, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso – Aces – e diretor do Sindipetróleo Laércio Estrela, protocolou um ofício na Câmara pedindo cópia da gravação de áudio e vídeo da sessão.
Ele entrou com o pedido no último dia 28 e disse que na sexta-feira, dia 01, esteve na câmara onde foi informado de que o documento só será entregue por requerimento Judicial. Segundo Estrela, no pronunciamento da reunião de segunda-feira, dia 27, o vereador usou a tribuna da câmara para agredi-lo com ofensas quando cobrava a apresentação de planilhas de custos dos postos de combustíveis na cidade.
Ele disse que quer obter o documento para “justificar à sociedade inverdades levantadas pelo vereador”. Laércio salienta que Jaburu tinha conhecimento de um pedido de prazo para entrega do planilhamento, conforme ofício protocolado na casa alguns dias antes de seu pronunciamento (prazo definido para agosto, devido férias do promotor Marcos Brandt) e que a nova denúncia feita por ele no Ministério Público do município não tem fundamento, já que se trata de ação desde 1997.
Outro lado
Só Notícias ouviu hoje o presidente da Câmara Municipal Santinho Salermo, que estava viajando na semana passada, quando ocorreu toda a polêmica. “Eu estava participando de um seminário em Santa Catarina, cheguei na sexta-feira à noite e ainda não conversei com meu assessores para saber os detalhes desta situação. Hoje vamos analisar junto com nosso departamento jurídico para resolver a questão”, garantiu ele.
A polêmica entre a Câmara Municipal e o Sindipetróleo – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso, começou em abril quando o vereador convocou uma audiência Pública para que o sindicato explicasse os altos preços dos conbustíveis na cidade de Sorriso. Ficou determinado que seria contratada uma empresa para justificar as despesas e altos encargos e impostos, o que resulta no preço do combustível na cidade, o que não ocorreu dado a complexidade das informações e consultas a órgãos oficiais, como Sefaz – Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso e ANP – Agência Nacional de Petróleo, órgão de regular o setor no Brasil.
“Espero que eu não tenha que ir à Justiça para requerer documentos para constituir minha defesa”, afirmou Estrela.