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Prefeitos do Nortão estão reunidos com interventor do Ibama

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O interventor do Ibama em Mato Grosso, Elierson Alves de Souza, e o presidente interino da Fema, Marcos Machado, estão reunidos, neste momento, em Cuiabá, com os prefeitos de Sinop, Nilson Leitão, de Feliz Natal, Manuel Salles, de Vera, José Nilton dos Santos, de Santa Carmem, Rudimar Camassola, de Claudia, Altamir Kurten e de União do Sul, Enio Alves, além do presidente da Fiemt, Nereu Pasini, do Sindusmad, Jaldes Langer, do Siticon, Vilmar Galvão, o presidente da Assembléia, Silval Barbosa, os senadores Jonas Pinheiros e Serys Marli.

Eles estão sendo informados das futuras ações do Ibama em Mato Grosso depois da operação Curupira, que prendeu envolvidos em fraudes e extração ilegal de madeira e gerou a queda da cúpula do Ibama, além de suspender guias para transporte de madeira, que tem causado prejuízos para muitas indústrias madeireiras. Outro fator que está prejudicando a atividade madeireira -principal base da economia de muitas cidades do Nortão- a greve no Ibama. O setor madeireiro no Nortão é responsável -diretamente- por mais de 9.500 empregos diretos. Há cerca de 1.500 indústrias no Estado que tem faturamento anual de R$ 1, 5 bilhão e exportam cerca de R$ 300 milhões. O setor madeireiro gera R$ 130 milhões em ICMs e cerca de R$ 20 milhões de Fethab.

Os madeireiros estão propondo as seguintes medidas para os Planos de Manejo ( indispensáveis para extração de madeira):
Agilidade nas análises, vistorias e aprovação dos planos de manejo;
Realização de auditorias atendendo a Portaria Nº 857/05- IBAMA, sem suspender as atividades normais, até que sejam comprovados problemas;
Havendo problemas com PMFS, que seja estabelecido um Ajustamento de Conduta, quando for o caso;
Cancelamento ou suspensão apenas quando não couber um Ajustamento de Conduta;
Buscar alternativas para solucionar o impacto criado com MP 2.166/01, com relação a averbação de reserva legal

Quanto as ATPFs e funcionamento do Ibama, o setor madeireiro cobra:
ATPFs de entrada;
Vincular ao crédito do projeto que a empresa detém.
ATPFs de saída;
Fazer uma análise do consumo médio de ATPFs por empresas nos últimos 06 meses, estabelecendo o resultado como parâmetro, para efeito de emissão das ATPFs de saída;
Eficiência e rapidez nos processos protocolados, com prazos definidos para resultados das análises.

O encontro é na AMM – Associação Mato-grossense dos Municípios-.
Mais informações, em instantes.

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