O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Nereu Pasini, disse agora há pouco, ao Só Notícias, que está aguardando o convite oficial da CPI da Biopirataria, na Câmara dos Deputados, para prestar informações. “Fui consultado previamente pela deputada Thelma de Oliveira e que era necessário expor o lado do setor empresarial com os efeitos das decisões tomadas após a intervenção no Ibama de Mato Grosso”, afirmou.
“Farei uma defesa do setor e mostrarei que o setor madeireiro tem vital importância para a economia de Mato Grosso como a geração de empregos e impostos. Há muitos anos fizemos movimentos em Sinop e demais municípios cobramos maior estrutura para o Ibama atender o setor e muito pouco foi feito. As coisas chegaram ao ponto que estão hoje porque muitos empresários acabaram sendo forçados e induzidos e fazer coisas erradas pela burocracia e falta de estrutura dos órgãos do governo”, afirmou Pasini.
“Esperamos que o Ibama entre em uma nova fase com maior estrutura para atender o setor. Temos um potencial madeireiro é muito grande e os industriais madeireiros não são os destruidores da florestas. Eles fazem o corte seletivo apenas das árvores próprias para o abate e não pode ser tratado como vilão e destruidor”, acrescentou Nereu, adiantando alguns pontos que abordará na CPI.
A CPI da Biopirataria já ouviu o depoimento de acusados de envolvimento na Operação Curupira, presos por supostas fraudes para extração ilegal de madeira, além de um procurador federal em Mato Grosso. 34 pessoas acusadas de envolvimento com o esquema permancem presas ( 3 delas em Sinop).