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Presidente da Fema vai para o Pascoal Ramos

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O ex-deputado estadual Moacir Pires, presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), vai dormir na noite de hoje na Unidade Prisional de Pascoal Ramos. Pires deixou a sede da PF algemado às 17h40 de hoje em direção a penitenciária. Na casa de um dos funcionários do Ibama -, o salário dele passa um pouco e R$ 1 mil -, a PF apreendeu R$ 140 mil em dinheiro e dezenas de ATPFs dentro de um cofre.

Moacir Pires, segundo informou agora a pouco a Polícia Federal, pode ser ouvido amanhã pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela PF, quando será indiciado em alguns crimes contra o meio ambiente, contra a ordem tributária brasileira, extração ilegal de madeira, facilitação e falsificação de documentos públicos e extra.

Ainda faltam prender dentro da Operação Curupira”, outras 32 pessoas integrantes da quadrilha que vinha lesando os cofres de alguns estados e da União em mais de R$ 1 bilhão, cálculos apenas dos últimos dois anos, pois a quadrilha, segundo os seis meses de investigações da PF, já vinha atuando há mais de 14 anos.

Ao todo, a Justiça Federal foram expedidos 126 mandados de prisões para serem cumpridos em Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Distrito Federal. A Justiça Federal ainda expediu 1’70 mandados de busca e apreensões.

CASO PIRES – O mandado de prisão representado pelo MPF contra Pires foi decretado pelo juiz da 1ª Vara Federal da Primeira Instância da Justiça Federal às 12 horas de hoje. Pires foi preso á 15 horas, na casa dele, em um bairro de classe média alta da Capital.

COFRE LOTADO -Na casa de Sebastião Crisóstomo Barbosa, acusado de liberação irregulares de ATPFs e facilitação de atuação de empresas fantasmas, , em Alta Floresta (Norte, a 700 km da Capital), onde ele foi preso, a PF encontrou e apreendeu um cofre com R$ 140 mil em dinheiro e dezenas de guias, possivelmente falsificadas de ATPFs.

BALANÇO – Durante as primeiras 12 horas da “Operação Curupira”, a PF já predeu 84 pessoas acusadas – 80% delas em Mato Grosso -, e apreendeu centenas de materiais usados pela quadrilha, principalmente computadores, CPUs e documentos que lotam uma das sala da PF.

Na operação estão envolvidos 100 delegados, 200 agentes e 100 escrivães da Polícia Federal, acompanhados por auditores do Ibama e da Fema, além de procuradores federais e do Ministério Público Federal.

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