Uma dívida de 683 mil reais junto ao Instituto de Previdência do Servidor Público de Alta Floresta, IPREAF, estaria impedindo a prefeitura municipal de assinar convênios com o Governo do Estado. Por causa da dívida, o município não tem acesso às certidões negativas exigidas para a formalização desses convênios com o governo estadual.
Junto ao governo matogrossense, Alta Floresta tem dois convênios já definidos, mas que não foram assinados por causa dessas pendências. Um é com a Secretaria de Educação para o transporte escolar. O outro convênio já acertado é para reformas de máquinas pesadas, o Pro-reforma. Além disso, recursos para a construção do muro da escola Ludovico da Riva não foram repassados à Prefeitura por causa dessas questões.
A prefeita Maria Izaura disse na última que semana que estaria embarcando para Cuiabá. O objetivo, reunir-se com o secretário de Planejamento, Ienes Magalhes. Diante dele a prefeita iria tentar argumentar que as dívidas em questão referem-se a administração do ex-prefeito Romoaldo Junior.
“São dívidas referentes a falta de repasse de setembro a dezembro do ano passado junto ao Ipreaf. Vamos tentar sensibilizar o secretário sobre a situação”, disse.
No entanto O Diário apurou que parte dessa dívida (683 mil), refere-se a repasses que deveriam ter sido feitos este ano. Os repasses de abril e maio (que venceu dia 6), não foram feitos, somando-se um total de 198 mil reais. Somente a Educação que está sofrendo por causa da não assinatura do convênio de Transporte escolar, deixou de repassar para o Ipreaf um montante de quase 120 mil reais. Além disso, parte dos 427 mil referentes a 2004 (cerca de 150 mil), tiveram vencimento em janeiro de 2005.
A prefeitura deve ao Ipreaf repasses relativos a outubro de 2002, quando deixou de repassar 57 mil reais, já corrigidos.