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Ex-prefeito de Rondonópolis volta a condenar coligação de PPS com PP

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O ex-prefeito de Rondonópolis, e membro da Executiva Nacional do PPS, Percival Muniz, colocou mais lenha na fogueira no caso PPS-PP. Ele e o secret´ºario Otaviano pivetta vem fazendo criticas a intenção do PPS em coligar-se com o PP dando-lhe a vaga ao Senado. Depois de Pivetta criticar Henry e Riva, Blairo buscou apagar o incêndio e disse que tem simpatia a candidatura de Pedro Henry ao senado numa clara manifestação de que quer o PP como aliado. Porém, disse que Henry deve buscar construir sua candidatura.

Ontem, em entrevista a Folha do Estado, Percival Muniz, voltou a bater contra a coligação do PPS com o PP. Evitou criticar Henry e mirou suas criticas no deputado José Riva, uma das principais lideranças do partido. O ex-prefeito diz ser necessário separar as alianças de governabilidade daquelas político-eleitorais. E que não se pode esconder o passado e uma discussão que a sociedade já travou, numa referência ao antigo poder paralelo, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro e o “braço político” que existia até então.

Percival conversou com o jornalista Silverino Motta e disparou: “O que aconteceu no PP é diferente. O Pedro Henry buscou o crescimento do partido com lideranças que tem práticas diferentes da do PPS. Não significa que o PP todo tem prática diferente, mas ele buscou um crescimento permitindo que forças que nós não queremos no nosso palanque estejam lá via PP. Não podemos andar junto com práticas políticas que a sociedade rejeita, e mostrou isso na eleição passada. Nós queremos um governo ético, transparente, sem vínculos com poderes paralelos, com o crime organizado, que não tenha vínculo com práticas políticas atrasadas, clientelistas, esse recado foi dado com muita força. Agora nós não podemos nessa eleição dizer que nada disso aconteceu e que nós podemos agora recompor tudo e estar juntos, seria andar para trás. No caso, alguns deputados querem um palanque limpo, nós queremos que eles tenham discursos próprios. Eles também sempre fazem a crítica que os secretários não podem tratar de política, só de assuntos administrativos, enquanto eles saem pelo interior fazendo política. Acho isso errado e, às vezes, o Maggi reproduz esse discurso”, diz Percival.

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