A vereadora e presidente da comissão de Justiça e Redação da Câmara de Sinop, Cleuza Navarini, está analisando as propostas de mudanças na Câmara Mirim. Segundo ela, a comissão tem 20 dias para dar um parecer sobre os novos regimentos.
10 vereadores mirins vão compor o legislativo que terá uma mesa diretora composta por 4 pessoas, o presidente, o vice-presidente, o 1º e o 2º secretários. Cada vereador mirim terá um padrinho. “Resolvemos deixar a Câmara Mirim idêntica à Câmara Municipal. Tendo 10 crianças, cada uma poderá ser apadrinhada por um vereador”, disse Cleuza, ao Só Notícias.
Outra novidade, mas que ainda pode sofrer mudanças, é que as eleições dos vereadores mirins serão feitas pelas próprias escolas que os inscreverem, através de sorteios. “Na minha opinião isso pode causar um certo tumulto, por isso acho que essa mudança sofrerá alterações enquanto passar pela comissão”, salientou.
A Câmara Mirim já funciona em Sinop há 2 anos. A cada ano, uma nova bancada é eleita. Em anos anteriores a reeleição era permitida e os candidatos podiam ter até 18 anos de idade. Neste ano, a idade é entre 12 e 16 anos e a reeleição, segundo Cleuza, ainda não foi decidida se será permitida.
A função da Câmara Mirim é permitir que os adolescentes conheçam a forma de legislar que “é uma verdadeira escola política”, reforçou. Os jovens passam a conhecer a forma de administrar o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o orçamento. “É muito importante, porque, para ser vereador é preciso conhecer a legislação, haja vista que alguns vereadores ficam 4 anos no mandato e saem da Câmara sem conhecer a política à fundo”, disparou Cleuza.