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Governador e secretário Pagot percorrem 130 km de trecho esburacado da Br-163

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A situação precária e a falta de estrutura apresentada ao longo da BR-163 (Cuiabá/Santarém-PA) encarecem o frete de toda a produção de Mato Grosso escoada pela rodovia em mais de 30%. No último fim de semana, o governador Blairo Maggi e o secretário de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot, percorreram um trecho de 130 quilômetros da BR-163, do Município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) até o entroncamento com a MT-320, para verificar as atuais condições tanto da rodovia federal quanto da estadual, após o intenso período de chuvas no Norte do Estado.

No que diz respeito à MT–320, que liga a BR-163 a Alta Floresta, passando pelos Municípios de Nova Santa Helena, Colíder, Nova Canaã e Carlinda, o Governo assinou convênios com a Prefeitura de Colíder para a execução de obras nos acessos da cidade e, conforme Pagot, a previsão é de que até junho as obras sejam concluídas.

Quanto à situação da BR-163, que se encontra ainda mais precária no trecho entre Sinop e Guarantã do Norte (715 km ao Norte da Capital), na divisa com o Estado do Pará, o governador Blairo Maggi afirmou que o Governo irá acompanhar de perto a finalização dos projetos e as negociações para a concessão de financiamento da obra, que deverá estar concluída em três anos, conforme previsão do Governo Federal.

“Já fizemos a proposta de que, para cada R$ 1,00 investido pelo Governo Federal na pavimentação e recuperação da rodovia, Mato Grosso entra com mais R$ 1,00, mas até agora não tivemos resposta”, disse o governador, cuja comitiva levou mais de três horas para chegar a Colíder.

Para o secretário Pagot, a condição da rodovia federal traz uma situação incômoda para Mato Grosso. ”A falta de operacionalidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit) só produz resultados como esse, que aumentam os custos de produção, os quais se refletem, negativamente, na vida de todo cidadão mato-grossense”, observou.

No trecho entre Sinop e Itaúba, de 120 km, parte considerável do leito da rodovia já está tomada pelos buracos. As carretas que trafegam pela região costumam fazer o trajeto entre as duas cidades, durante o dia, em cerca de oito horas.

Com a estrada pronta, a produção mato-grossense poderá ser escoada pelos portos do Norte do País, diminuindo a distância e reduzindo as despesas com a exportação pelo Sul, no Porto de Paranaguá (PR), cujo frete custa o dobro (US$ 60 por tonelada de grãos).

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