A região de fronteira entre os Estados de Mato Grosso e Pará ainda descoberta pelo policiamento militar especial para coibir a onde de tráfico de drogas e envio de veículos roubados para o estado vizinho, está preocupando o deputado estadual Pedro Satélite (PPS), que assinala para a possibilidade da implantação de uma unidade do Grupo Especial de Fronteira – GEFRON no município de Guarantã do Norte.
O Estado de Mato Grosso briga na justiça com o Pará na tentativa de reaver cerca de 2,4 milhões hectares sob o domínio do estado vizinho. O impasse jurídico provoca sérios prejuízos ao Mato Grosso, pois não existe uma divisa correta e se registra na região alguns disparates: a secretaria de fazenda do Pará, construiu um posto de fiscalização em território mato-grossense e o Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso – INDEA um posto em território paraense fazendo uma confusão divisória. “A fronteira está descoberta e ações criminosas são desenvolvidas com facilidade”, argumentou Satélite.
A faixa de fronteira entre os estados de Mato Grosso e Pará tem cerca de 1,5 mil quilômetros e engloba municípios do extremo Norte de Mato Grosso como Vila Rica, Matupá, Guarantã do Norte, Novo Mundo, Alta Floresta e Apiacás. “O índice de criminalidade é bastante elevada e merece a atenção do governo do estado” salientou Satélite.
O parlamentar socialista levará ao governador Blairo Maggi (PPS) e ao secretário de segurança pública, Célio Wilson Oliveira a sua preocupação quanto ao aumento da criminalidade na região de fronteira. “ Vou pedir a implantação de uma unidade do GEFRON na área” afirmou Satélite.
A criminalidade é bastante elevada na Região Norte, conforme dados da Policia Militar. Criminosos agem livremente na fronteira, pois não dispõe de fiscalização, por nenhum dos estados fronteiriços.