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Indefinições no PT adiam reforma ministerial

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As indefinições dentro do PT e a situação da Coordenação Política do governo são os dois principais problemas que impedem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de encerrar nesta semana a reforma ministerial.

O presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), culpou nesta quinta-feira o PT pela demora na reforma e disse a sigla não quer abrir mão de nenhum de seus ministérios. “Vai ser uma reformeta. O PT não deixa o governo avançar”, criticou.

Segundo fontes peemedebistas, já está praticamente tudo acertado para que o PMDB fique com os ministérios da Previdência, Integração Nacional e Cidades. O senador Romero Jucá (RR) deverá ocupar a Previdência. Para a Integração Nacional, o nome escolhido seria o do atual ministro das Comunicações, Eunício Oliveira.

O nome para o ministério das Cidades ainda não está definido, já que o partido deixou claro que a indicação da senadora Roseana Sarney (PFL-MA), que deve entrar na legenda nos próximos meses, não faz parte da cota de indicações partidárias.

Coordenação

Com a transferência de Eunício Oliveira para a Integração Nacional fica aberta a vaga para a acomodação do PP no ministério de sua preferência, isto é, o das Comunicações. O partido já decidiu que o titular da pasta será o deputado Ciro Nogueira (PP-PI), que atualmente ocupa a segunda vice-presidência da Câmara.

Falta para o presidente Lula definir o que fazer com a Coordenação Política. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) é o mais cotado para assumir a pauta em lugar de Aldo Rebelo. O ex-presidente da Câmara, no entanto, está resistindo a aceitar o cargo porque não quer abrir mão da disputa ao governo de São Paulo em 2006.

Outra dúvida é o destino político do ministro Aldo Rebelo. É dada como certa sua saída da Coordenação Política, mas segundo fontes do seu partido, o PC do B, Rebelo está magoado com o tratamento recebido no governo e não pretende aceitar nenhum outro cargo oferecido pelo Planalto.

No último quadro das especulações, falta definir o futuro político de ministros considerados demissionários, como os petistas Humberto Costa (Saúde) e Olívio Dutra (Cidades), que não têm cargos eletivos para voltar a ocupar e cairiam em um ostracismo político que não agrada aos petistas.

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