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Governador descarta reforma no secretariado. Ana Carla fica no cargo.

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Não tem reforma administrativa, não tem reforma do secretariado, não tem reforma alguma em andamento no Governo. Quem garante é o próprio governador do Estado, Blairo Maggi. Avessos a comentários de bastidores, o máximo que deve acontecer, segundo já admitiu o governador, é Roberto França, ex-prefeito de Cuiabá e atual presidente do PPS, entrar no Governo para acertar o discurso político e aproximar o Executivo dos aliados – atitudes carentes atualmente no Governo. Para já, os partidos aliados terão que se contentar com o que já lhes foi destinado.
     
“Ninguém fica contente com o que tem. Sempre se quer mais” – afirmou Maggi ao comentar as reuniões que se sucederam durante sua aventura de 10 dias pelo Oeste sul-americano. Em todas elas, a questão essencial foi uma só: a disposição do Governo para o diálogo, que revelou a fragilidade da interlocução política de Maggi e expôs em grande parte possíveis metas a serem atingidas dentro do que se convencionou chamar de “quebra de paradigmas”.
     
Dentro do raciocínio de que partidos e líderes são insaciáveis e predadores de cargos, Maggi se acomoda e não perde a tranqüilidade quanto a possibilidade de uma ruptura política. Ele demonstra que se tiver que fazer mudanças, as fará com o tempo que dispõe, sem pressa ou afobação. Até porque o assunto reforma administrativa no Governo vem sendo motivo de muitos estudos. E não é de hoje.
     
Quando vier a reforma acontecerá diante de duas vertentes: a primeira, a funcionalidade do Executivo, que o próprio Maggi já admitiu não ser das melhores; a segunda, pela própria necessidade de corrigir problemas e agradar os aliados, que reclamam, especialmente, da falta de maior participação no Governo. Recentemente, o ex-governador Jaime Campos chegou a declarar que secretário apenas não resolve. O PFL ocupa em torno de 500 cargos de confiança no Governo.
     
Maggi sabe, contudo, que precisa fazer acomodações e, nos últimos dias, tem buscado estar mais próximos das forças políticas como Jaime Campos, Pedro Henry e do próprio Roberto França. Maggi parece usar a estratégia para mantê-los sobre controle. E neste ritmo já se passaram três meses, embora não perceba estar havendo um desgaste grande com todos. Não são poucas, nos bastidores, as queixas contra o Governo.
Aliás, algumas delas já extrapolaram. Um exemplo é o conflito entre o deputado federal Pedro Henry (PP) e o secretário de Infra-Estrutura, Luís Antônio Pagot. Mais recentemente, a grande maioria dos deputados decidiu pressionar a secretária Ana Carla Muniz, de Educação. A situação de Pagot é para ser resolvida no entendimento. Ele só deixa o Governo se Maggi tiver uma missão maior. Já Ana Carla Muniz goza de prestígio. Ela é esposa de Percival Muniz, amigo pessoal de Maggi e principal interlocutor político. Maggi, até aqui, faz ouvidos moucos: “Ta tudo na santa paz” – afirma.

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