Contemplar os candidatos derrotados nas últimas eleições tem se mostrado uma equação difícil de ser conseguida, para o governador Blairo Maggi. O deputado Carlos Brito (PDT), por exemplo, que não conseguiu a reeleição, deve ser integrado ao staff de Maggi que busca ainda dar a oportunidade para os suplentes a deputado estadual Wagner Ramos (PPS) e Roberto França (PPS), além do suplente de federal Eduardo Moura (PPS), de exercerem os mandatos.
Nenhum dos deputados convidados para ocupar secretaria, até agora não aceitou o convite. Teria sido assinalada a possibilidade de manter o secretário de Desenvolvimento Rural, Cloves Vetoratto, e não entregar a Secretaria de Saúde para o deputado eleito Wallace Guimarães, desistindo da participação do PFL no staff, segundo a Gazeta. E, em contrapartida, poderá convidar o deputado João Malheiros (PPS) para a Casa Civil, e um outro deputado socialista para uma secretaria, a ser definida.
Brito deverá ocupar a Secretaria de Assuntos Estratégicos ou a de Segurança Pública, trabalhando. Porém, Maggi deve insistir com o deputado federal eleito Valtenir Pereira (PSB) para que aceite a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, sob o argumento de que o suplente Eduardo Moura se filiaria no PSB e, dessa forma, evitaria o partido de perder um parlamentar na Câmara Federal, caso Pereira aceita comandar a SJSP.
Durante a solenidade de diplomação, na noite da última terça-feira, ao cumprimentar o suplente a federal, Maggi disse para ele ficar tranquilo que iria assumir o mandato. Nessa equação, o PFL e o PMDB, os principais partidos da coligação Mato Grosso Unido e Justo, que reelegeu Maggi, poderá ficar fora da composição do governo.