Desafios simples, mas que requerem de um governante mais habilidade ainda em um segundo mandato para proporcionar à população os benefícios de que ela necessita. Assim definiu o governador Blairo Maggi os desafios para o segundo mandato durante a Sessão Solene de diplomação dos eleitos em 2006 realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, nesta terça-feira (19.12), em Cuiabá.
“Queremos levar Mato Grosso a um ‘porto seguro’, com a gestão das contas públicas bem administradas, contas essas que procuramos manter religiosamente em dia e investir mais em infra-estrutura e saber que o recurso está chegando a quem necessita”, destacou Maggi que recebeu das mãos do presidente do TRE-MT, desembargador Antonio Bittar Filho o diploma de governador releito no pleito 2006.
Sobre os desafios para os próximos quatro anos, Maggi voltou a observar que a renegociação de dívidas com a União será uma das prioridades para que o Estado tenha condições de investimento em infra-estrutura. “Precisamos encontrar um meio termo, pois não dá para sacrificar gerações futuras com uma dívida estadual que consome 23% da receita corrente líquida do Estado. Não acho justo que a população pague mais essa conta, pois o cidadão não quer saber de qual esfera é responsabilidade por investimentos que necessita, como por exemplo, saneamento básico”, frisou o governador.
Maggi elogiou a administração do pleito eleitoral no Estado conduzido pelo TRE. “Foi um processo que transcorreu na mais absoluta tranqüilidade e hoje temos aqui o resultado, com a diplomação de todos os eleitos”, afirmou.
Modernização da gestão – “Um segundo mandato é uma experiência maior e nos traz mais tranqüilidade na tomada de decisões, para o governo como um todo, não somente minha mas de todos aqueles que compõem a máquina administrativa, dos que ajudam a tocar o dia-a-dia de uma estrutura complexa como é um estado. É um processo de amadurecimento para todos, por isso vamos buscar ser ainda mais eficientes do que nessa primeira gestão, quando ainda estava conhecendo a estrutura da máquina administrativa”, ressaltou Maggi.
“O trabalho executado por uma estrutura administrativa é silencioso, mas os resultados são demonstrados nos avanços conseguidos nesses quatro anos”, frisou Maggi.
Governabilidade – Maggi destacou a independência dos poderes na atual gestão, com a continuidade do bom relacionamento mantido nesses quatro anos. “Não queremos deixar acontecer o que já houve anteriormente, sem que os poderes tenham que sair de ‘pires na mão’, continuando o trabalho com tranqüilidade e independência e cada um saiba qual o papel dentro do Estado, pois todos somos responsáveis pelo bom andamento de Mato Grosso”, afirmou.