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Lula diz em Mato Grosso que quer ‘destravar’o país até o final do ano

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que está utilizando o mês de novembro e irá trabalhar no mês de dezembro para “destravar” o Brasil de uma série de problemas que hoje estão prejudicando o desenvolvimento do país. Para isso, ele irá buscar o apoio do Congresso Nacional. Um dos problemas apontados é a questão ambiental que, por meio de uma legislação muitas vezes inflexível, está atrapalhando vários projetos de desenvolvimento principalmente na questão da produção de energia. O anúncio foi feito nesta terça-feira (21.11), em Barra do Bugres, durante a inauguração da primeira planta de biodiesel do mundo integrada à usina de açúcar e álcool da Barralcool.

O presidente criticou determinados interesses que se colocam contra a produção de energia. “Como vamos construir as termelétricas? A gente vai produzir energia do quê, nesse país? As pessoas não querem que use carvão, que construa termelétrica e usina nuclear”, reclamou. No discurso, ele defendeu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “A Marina tem dito: eu não estou aqui para proibir, e sim para tentar discutir como fazer melhor sem prejudicar o meio ambiente”,

Lula disse que alguns artigos colocados na legislação ambiental emperram muitas ações. “Acontece que a legislação aprovada por nós, e eu já fui deputado, coloca itens que se o cidadão [fiscal] do Ibama der uma licença prévia e tiver um problema de acusação, ele terá os bens indisponíveis. Então ele diz: eu não vou liberar. Se não posso ser preso e quem vai pagar advogado para mim?”, exemplificou o presidente.

“Vamos tratar de questões como o meio ambiente, com o Ministério Público, com quilombolas, índios, com o Tribunal de Contas”, disse, prometendo reunir estas questões num grande pacote. “Vou chamar o congresso e falar: olha gente, isso aqui não é problema do presidente da República. Isso é um problema do País”, afirmou Lula durante seu discurso. Ele disse ao governador Blairo Maggi que irá buscar o apoio dos 27 governadores, dos 81 senadores e dos 513 deputados federais.

Para o presidente, as questões partidárias devem ser deixadas de lado quando os interesses do País falam mais alto. “É preciso acabar com as questões partidárias”, disse Lula, se referindo ao momento em que projetos importantes são votados. “Não que o deputado não pode votar contra, mas tem que medir quando o Brasil está em jogo, ou quando o que está em jogo são as eleições ou a pirraça eleitoral”, acrescentou.

Como exemplo, ele citou alguns projetos que estão parados no congresso há pelo menos dois anos, como o da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e o do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que poderia destinar à Educação cerca de R$ 5 bilhões a mais. “Quem estão sendo prejudicadas são as crianças”, observou.

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