O governador Blairo Maggi admitiu hoje à tarde, em Cuiabá, em entrevista coletiva, que analisa a possibilidade de se filiar no PMDB ou PSB. Blairo explicou que não é uma decisão simples porque há a necessidade de acomodar muitas outras lideranças que lhe acompanham como deputados, prefeitos e vereadores. Blairo admite que, no PMDB, teria dificuldades devido a este fator, embora considere que o partido está bem cotado porque uma ala apoiou a reeleição de Lula. O PSB seria outra alternativa. Porém, não seria uma sigla de expressão na capital federal.
O governador admitiu a possibilidade de deixar o PPS mesmo com toda a polêmica criada desde que resolveu apoiar Lula, quando a sigla estava apoiando Geraldo Alckmin.
Ele disse não estar preocupado com a reunião desta terça-feira da executiva do PPS que analisará processo para expulsá-lo do partido. Os dirigentes nacionais do PPS fizeram duras críticas a Blairo pelo apoio a Lula e o diretório chegou a encaminhar ao TRE a desfiliação do governador, mas o pedido foi devolvido porque a documentacão não estaria correta. O PPS pretende, agora, expulsar Blairo. O governador diz que não aceita ser expulso porque a decisão do PPS em apoiar Alckmin não foi formal. “Foi um indicativo”, afirmou, rebatendo acusações que trocou apoio a Lula por liberação de R$ 1 bilhão para o agronegócio mato-grossense.