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Taques faz campanha em Sinop e quer ‘interiorizar’ a OAB de Mato Grosso

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O candidato a presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso, Paulo Taques, esteve fazendo campanha neste sábado, em Sinop. Ele defende um novo modelo de gestão na OAB e propõe interiorizar as ações e dar oportunidades também para outros profissionais do interior. Paulo Taques enfrenta o atual presidente da ordem, Francisco Faiad, que é candidato à reeleição.
Em entrevista ao Só Notícias, Taques apresentou suas propostas

Só Notícias: o senhor decidiu ser candidato a presidência da OAB por discordar do modelo de gestão de seu adversário?
Taques: “Sim, discordo. Não só eu como a maioria dos advogados de Mato Grosso porque a administração vem se ‘arrastando’ há nove anos, apesar do mandato ser de três. Mas, o mesmo grupo de advogados administra a OAB há três mandatos. E porque esta insatisfação, por um motivo muito simples, pois a administração está voltada para um pequeno grupo de advogados. Eles fecharam as portas da OAB para imensa maioria dos advogados. A intenção é fazer com que a Ordem volte a prestigiar os advogados, volte a cuidar dos rumos da advocacia, que ela faça que os advogados sejam respeitados em seu dia-a-dia profissional”.

Só Notícias: quais são suas principais propostas?
Taques: “A primeira delas, e que reflete no prestígio da classe, é estabelecer uma cultura de medidas concretas e eficazes contra qualquer autoridade pública que desrespeitar a prerrogativa profissional de um advogado, pois hoje ele tem sido muito desrespeitado. Nessa hora é que a OAB deve adotar medidas legais.
A segunda também foi um compromisso que a atual administração não cumpriu. Nós pretendemos fazer a eleição direta para o quinto constitucional, ou seja, o advogado que se sentir no direito de candidatar-se à vaga de desembargador poderá fazer isso, pois as eleições serão diretas.

Vamos fazer para os jovens advogados a anuidade escalonada, ou seja, quando um advogado ingressar na profissão ele poderá pagar o percentual da anuidade proporcional. Hoje, para termos uma idéia, no Rio de Janeiro o valor chega a 45%. No segundo ano ele paga um pouco mais, e assim sucessivamente, e no quinto, quando ele estiver estabelecido ele vai pagar o valor cheio.
A outra proposta é interiorizar a OAB e a caixa de assistência.Precisamos trazê-la para o interior. Atendimentos odontológicos, planos de saúde, assistência às famílias dos advogados entre outros, pois a caixa funciona hoje somente para Cuiabá.

Outra proposta é criar um sistema de transporte em Cuiabá, de maneira que o advogado que chegue a cidade possa fazer o circuito dos fóruns e tribunais de graça em uma Van. Vamos criar também escritórios compartilhados dentro da OAB, para que o advogado do interior e da capital, que ainda não tenham escritório possa usar a sede da Ordem como sede. Além disso, queremos fazer uma Ordem dos Advogados independentes”.

Só Notícias: o senhor acredita que a OAB de Mato Grosso participou ativamente das decisões para as soluções dos últimos problemas enfrentados no estado?
Taques: “Eu acho que não. Em momentos difíceis da democracia brasileira nós conquistamos um papel histórico pelas decisões tomadas. Por exemplo, no impeachment do ex-presidente Collor, a Ordem participou ativamente do processo. Mas, ela fez isso pois o seu maior patrimônio é o advogado, que estava fortalecido. Hoje, eu vejo que a OAB não participa efetivamente das decisões dos rumos da sociedade no nosso Estado”.

Só Notícias: e a composição de sua chapa?
Taques: “É formada por dois advogados de Sinop, que concorrem como conselheiros, profissionais da capital, de Cáceres, Rondonópolis, Barra do Garças, Lucas do Rio Verde entre outros. Temos de várias regiões para haja uma maior representativade por igual, plural para os municípios também”, finalizou.

Paulo Taques tem 37 anos e é advogado há 12 e já atuou em algumas áreas da OAB como membro da comissão de sociedade dos advogados.

Na chapa de Taques concorre como candidato a conselheiro o advogado Cláudio Alves Pereira. Ele se manifestou favorável ao fim da reeleição para presidente da OAB
e com a mudança do quinto constitucional. ‘Não é justo que a escolha dos desembargadores seja feita apenas pela capital. É preciso interiorizar, fazer com que um advogado de Sinop, por exemplo, tenha as mesmas condições de um de Cuiabá. É preciso que a sociedade verifique aquele que tem melhor intenção de defender os anseios”, declarou.

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