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Justiça de Mato Grosso autoriza quebra de sigilo do Banco Sofisa no caso dossiê

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A Justiça Federal de Mato Grosso autorizou a quebra de sigilo bancário das operações do Banco Sofisa, de onde saíram parte dos dólares que seriam usados para a compra do dossiê que envolveria políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas. O sigilo quebrado comprenderá o período de 15/08 a 15/09, data da chegada do lote do dinheiro ao banco até a prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Os dois foram presos em um hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão e US$ 248 mil dólares.

Com isso, a Polícia Federal (PF) de Brasília espera conseguir os nomes dos sacadores do dinheiro. A PF espera receber os dados formalmente do BC ainda nesta quinta-feira. Dos US$ 248 mil apreendidos com os petistas, apenas US$ 110 mil vieram do Banco Sofisa. A PF espera identificar também hoje as 10 instituições suspeitas de terem sacado o dinheiro, que podem ser casas de câmbio, de turismo, corretora ou até mesmo pessoas físicas. A única dificuldade, segundo a PF, será se o dinheiro foi repassado por meio de laranjas.

Do total em dólares, 110 mil saíram do Banco Sofisa e estavam com número de série seguido e com a fita de segurança do FED (Banco Central americano). A Polícia acredita que, uma vez descoberto aonde foi parar esta quantia, chegará à origem do restante do dinheiro, inclusive a parte em reais.

O banco recebeu os dólares do dossiê dentro de um lote de US$ 15 milhões. O dinheiro foi distribuído pela transportadora Brinks para algumas corretoras e agências de viagens, mantidas em sigilo pela PF.

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