O Ministério Público Federal de Mato Grosso impetrou ações de improbidade administrativa na 5ª Vara Federal do estado contra os donos da empresa Planam, Luiz Antônio e Darci Vedoin. Eles são suspeitos de liderar a chamada “máfia dos sanguessugas”, que promovia a compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento.
O MP também acusa de improbidade os deputados federais Lino Rossi (PP), Pedro Henry (PP), Wellington Fagundes (PL) e Ricarte de Freitas (PTB), além do empresário Ronildo Medeiros e dois assessores parlamentares, todos de Mato Grosso, por suspeita de envolvimento com a fraude. A compra das ambulâncias era feita através de emendas parlamentares.
No mesmo processo, enviado à Justiça ontem (26), o Ministério Público solicitou o seqüestro de bens dos supostos envolvidos com o esquema. O juiz José Pires da Cunha negou o pedido.
Este processo já estava em curso para investigar a compra superfatura de ambulâncias quando estourou a crise do dossiê, que teria sido elaborado pelos Vedoin para incriminar políticos do PSDB, embora o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno tenha dito que a documentação compromete todos os partidos e envolve outros assuntos.