O trabalho iniciado há três anos pelo presidente da Câmara, José Pedro Serafini, “Pedrinho”, (sem partido), para a realização de um curso de técnico agrícola em Sinop, começa a sair do papel. A confirmação veio no dia 31 de agosto, data em que foi publicado o parecer nº 208/06 que a autoriza a implantação do curso no município. A resolução foi feita pelo Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso e assinada pela presidente, professora Alaídes Alves Mendieta.
Conforme o decreto, o curso terá a duração de três anos e deve começar este ano. O documento diz ainda que será entregue aos participantes um Diploma de Curso Técnico na Área de Agropecuária, mas para isso será necessário apresentar a comprovação de conclusão do ensino médio, ou que vierem a comprová-lo, ou seja, estejam em curso. Para os demais, que não tenham ensino médio, será entregue apenas um certificado de qualificação profissional em agropecuária.
Em agosto de 2003, o vereador apresentou na Câmara uma indicação solicitando a implantação do curso que deveria ser dado pelo Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Ceprotec) de Sinop. O pedido chegou nas mãos do governador Blairo Maggi que entendeu a necessidade da qualificação, principalmente para aqueles que trabalham na área.
“É uma forma de dar continuidade do trabalho do pequeno produtor no campo. O filho dele, por exemplo, se qualifica e continua trabalhando na propriedade. Além disso, o grande produtor também poderá contar com o apoio de um técnico capacitado dentro de sua propriedade”, ressaltou Pedrinho referindo-se a importância da realização do curso.
De acordo com uma funcionária da Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) de Sinop, órgão ligado ao Ceprotec, quanto ao início do processo de inscrição, seleção e do curso, vai depender da divulgação do edital que deverá ser publicado no início de outubro. O presidente do órgão em Mato Grosso, Luiz Fernando Caldart, adiantou ao presidente da Câmara, que serão abertas 70 vagas, divididas em duas turmas (35 cada). As aulas teóricas serão dadas na sede da unidade e as práticas no Centro de Pesquisas da Empaer, pelo menos 40%, do aprendizado será feito no campo.