Vereadores de Colíder vão ajuizar uma ADIN -Ação Direta de Inconstitucionalidade- contra a Lei Orgânica do município para que seja criada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e investigadas as denúncias de supostos envolvimentos do prefeito Celso Banazeski no caso sanguessuga. O pedido para criar a comissão foi reprovado na Câmara de Colíder, no último dia 24, por 5 votos a 3, conforme Só Notícias já informou. O vereador Luiz Donizeti Rocha (PSDB) argumenta que a Lei Orgânica contraria a Constituição Federal quanto ao número mínimo para criar uma comissão parlamentar de inquérito.
“Baseada no princípio da inconstitucionalidedade da lei orgânica vamos pedir ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal que possamos criar a CPI na Câmara Municipal de Colíder e investigar as acusações”, afirmou o vereador Luiz Rocha. A lei orgânica prevê que, para criar a CPI, são nescessárias assinaturas no pedido por dois terços dos vereadores. A constituição prevê um terço.
De acordo com reportagem da Revista Veja, em julho, o empresário Luiz Vedoin declarou à Justiça que o prefeito de Colíder, Celso Banazeski, teria recebido cerca de R$ 12 mil da Planam. Banazeski nega todas as acusações e classifica de mentirosas as denúncias de Vedoin e, em nota, classificou de ‘atitude eleitoreira’ a tentativa dos vereadores em criar a comissão
De acordo com o vereador, a ação de inconstitucionalidade vai ser protocolada na Procuradoria da República, em Cuiabá, nos próximos dias. O pedido de CPI que foi derrubado no Legislativo foi assinado, além de Rocha, pelos vereadores Eldir Oliveira Santos (PT) e Ricardo Caldeira (PFL)
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