A Executiva Nacional do PFL decidiu nesta quarta-feira abrir processo disciplinar contra os parlamentares do partido que tiverem os nomes incluídos no relatório final da CPI dos Sanguessugas. O partido tem nove investigados.
O presidente nacional da legenda, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que a partir da apresentação do relatório final da CPI, prevista para o dia 10 deste mês, o processo disciplinar será concluído em oito dias.
Os parlamentares que não apresentarem defesas consistentes serão expulsos do partido e não poderão disputar as eleições de outubro.
Bornhausen disse que não teme prejuízos eleitoral com a expulsão dos parlamentares envolvidos. “Não sei se serão um, três ou oito. O partido tem que tomar uma atitude. O prejuízo eleitoral é maior se não tomarmos uma posição”, disse.
O senador disse que o fato de estarem na lista da CPI não significará a expulsão dos citados. Segundo ele, a defesa apresentada pelos envolvidos pode mudar a posição do partido. O presidente do PFL Jovem, João Roma Neto, foi escolhido para relatar os processos no partido.
Os investigados pela CPI do PFL são: Marcos de Jesus (PE), Coriolano Sales (BA), Paulo Magalhães (BA), Zelinda Novaes (BA), Almir Moura (RJ), Laura Carneiro (RJ), Celcita Pinheiro (MT), Robério Nunes (BA) e César Bandeira (MA).