Segundo informações da secretaria da CPI Mista dos Sanguessugas, ainda não está confirmada a data e o local do depoimento do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin à CPI Mista. Apontado como um dos principais organizadores da “máfia das ambulâncias”, Vedoin, que estava preso em Cuiabá, foi solto após prestar um longo depoimento de nove dias à Polícia Federal daquele estado, quando denunciou o envolvimento de vários parlamentares e outras autoridades públicas no esquema.
A CPI Mista já entrou em contato com a Justiça do estado de Mato Grosso e aguarda apenas resposta sobre a viabilidade de se ouvir o empresário em Brasília ou viajar àquele estado, para esclarecer, segundo Biscaia, “alguns pontos obscuros do depoimento prestado à Polícia Federal”.
Segunda fase
Sem saber se a CPI Mista encerra a primeira fase de investigações – sobre os parlamentares envolvidos no esquema – com a divulgação do relatório entre os dias 9 e 18 de agosto e inicia a segunda fase – sobre a participação do Poder Executivo – imediatamente ou somente após as eleições de outubro, Biscaia continua recebendo documentos sobre a “máfia das ambulâncias”. Nesta semana, ele recebeu da Polícia Federal um CD com cópia de todos os depoimentos e gravações telefônicas realizadas pela PF sobre o caso, além de documentos que poderiam implicar a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia – no esquema, por meio de emendas parlamentares para a compra dos chamados ônibus de inclusão digital.
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CPI ainda não marcou data de depoimento de Vedoin chefão do esquema sanguessuga
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