sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Ex-superintendente do Ibama-MT depõe e nega esquema de corrupção

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O ex-superintendente estadual do Ibama Hugo Werle, preso em Sinop em junho do ano passado, durante a Operação Curupira, da Polícia Federal que investiga crimes ambientais, fraudes e corrupção, prestou depoimento hoje ao juiz federal Julier Sebastião da Silva. Ele considerou “absurda” a denúncia feita pelo servidor do Ibama Luiz Duarte que tivesse movimentado em torno de R$ 500 mil por mês, convalidando ATPFs (autorização para transporte de madeiras) falsas e validando carregamento de madeiras nas rodovias. Werle considerou a denúncia uma “retaliação”por não ter nomeado Duarte para chefe do Ibama em Brasnorte nem para o posto de fiscalização no trevo do lagarto, em Várzea Grande.

Ele declarou ainda que ” não lidava com ATPFs. Havia uma estrutura de hierarquia responsável pelas ATPFs, cabendo a um departamento o fornecimento do documentos aos empresários rurais e aos madeireiros.

O ex-superintendente negou também que tinha pedido propina de R$ 20 mil ao empresário Álvaro Fernando Cícero Leite para aprovar projeto de interesse da empresa TECAMAT. Hugo Werle também disse ao juiz que nunca ouviu falar da existência de “caixinha” no IBAMA para ele ou para campanhas políticas. Ele foi indicado para o PT para chefiar o órgão em Mato Grosso e foi exonerado do cargo quando preso.

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