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Preventivo x curativo: Nova Mutum quer inverter investimentos

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Um problema. Essa foi à característica atribuída à Fundação Hospitalar de Nova Mutum, no ponto de vista financeiro, durante a Audiência Pública realizada na última terça-feira, dia 27, ocasião em que foram apresentados os resultados financeiros da administração referentes ao primeiros quadrimestre. Estima-se a Prefeitura Municipal deva repassar para a Fundação Hospitalar (saúde curativa) em 2006 cerca de 2,5 milhões de reais.

Isso acontece porque o hospital não tem condições de manter-se por conta própria. Desta forma, a administração perde poder de fogo para investir na saúde preventiva (desenvolvida através das equipes dos PSFs e do Setor de Educação e Saúde), que é a obrigação do município. O segmento saúde em Nova Mutum está recebendo investimentos superiores aos 15% que são exigidos pela lei. Este percentual alcança 25%, mas boa parte é destinado a saúde curativa.

Para manter a estrutura do hospital funcionando no primeiro quadrimestre, 80,61% dos recursos utilizados, o que equivale a R$638.900,00, vieram da Prefeitura e 19,39% (R$153.705,38) foram oriundos de receita própria (internações particulares, convênios e SUS – Sistema Único de Saúde). Os maiores encargos giram em torno da folha de médicos, funcionários e manutenção. A prefeitura também compra medicamentos para hospital, em uma média de 28 mil/mês.

Para inverter esta situação algumas medidas estão sendo tomadas. O hospital, que ainda é uma fundação, deve tornar-se organização social. Com isso é possível pleitear recursos estaduais e federais para adequar a atual estrutura, ampliar a capacidade de atendimento e especialidades, dando assim mais resolutividade aos problemas no próprio município e não sobrecarregando as contas da Prefeitura.

“Oferecer saúde à população é uma das obrigações da administração e por esta razão nos responsabilizamos pelo atendimento prestado pela Fundação Hospitalar, mas essa é uma situação que não pode se prolongar”, afirmou o prefeito Adriano Xavier Pivetta. Segundo ele, o objetivo é aplicar os recursos em atividades e programas que melhorem a qualidade de vida da população, fazendo com que a mesma necessite cada vez menos da saúde curativa.

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