O forte setor de prestação de serviços e do comércio, foram apontados pelo prefeito Nilson Leitão, durante uma reunião com empresários locais, na última terça-feira, como importantes fatores para a manutenção da economia de Sinop. Um dos reflexos das dificuldades econômicas que o município está enfrentando, é notável no índice de desemprego, que passou de 4% para 12% nos últimos meses.
“Sinop não está quebrada. Temos um setor econômico muito diversificado. O comércio e a nossa área de saúde privada recebem pessoas de toda a região. A nossa área de prestação de serviços continua muito forte e as nossas universidades continuam com as salas de aulas cheias. Então, temos alternativas”, destacou Leitão. Ele citou que atualmente cerca de 30 empresas estão prontas para se instalar em Sinop, e a implantação do novo plano de desenvolvimento econômico no município, que deve ser encaminhado para votação do Legislativo esta semana, vem de encontro às necessidades desses novos investimentos, oferecendo incentivos fiscais e de estruturação.
Para o prefeito, o maior entrave para a vinda de grandes investimentos para Sinop e região, é a BR-163. Ele citou duas multinacionais que aguardam a boa trafegabilidade da rodovia para definir a instalação no município. Uma delas seria a Perdigão. “A BR-163 acaba travando a vinda de indústrias, como no caso de alternativas para o álcool, esmagadora de soja, grandes indústrias de móveis, que pretendem diminuir no frete. Então é uma necessidade premente para essa região a conclusão da BR-163”, enfatizou.
Dados da Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Mineração, apontam que no primeiro trimestre deste ano, houve uma redução no número de novas empresas que se instalaram do município, em comparação com ano passado. De janeiro a março, 180 empresas se instalaram em Sinop. Uma redução de 23, em relação ao mesmo período de 2005, quando se instalaram 203 novos estabelecimentos. O setor de prestação de serviços, mantém a liderança. No ano passado, das 843 que se instalaram, 331 foram prestadores de serviços. Nestes três primeiros meses, das 180, 77 são deste segmento.