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Pagot diz que momento é de exercício de paciência para definir articulações

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O coordenador da campanha à reeleição do governador Blairo Maggi (PPS), o secretário Chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot avaliou a conjuntura política de Mato Grosso, como um exercício de paciência diante da angústia dos partidos que esperam definição para a formação de alianças em apoio a Maggi. “Temos um longo caminho para percorrer até a definição de decisões nacionais e estaduais que vão formar os aliados que farão parte da campanha de reeleição do atual Governo”, disse Pagot.
Ele foi o entrevistado de hoje a tarde no programa Entrevista Coletiva da TV Assembléia, canal a cabo 36. “Será um exercício de paciência no cenário de angústia e que nos remete às incertezas”, afirmou o coordenador.

De acordo com Pagot, a campanha de Blairo Maggi terá que primeiro superar a verticalização das coligações partidárias em nível nacional e estadual para que sejam conquistadas as adesões de novos partidos que ainda não integraram a base de sustentação do Governo desde 2002. Um outro trauma a ser superado pelo Governo é o apoio que pretendia à candidatura do deputado federal, Pedro Henry, ao Senado, mas em função de ter sido citado nas denúncias do mensalão no Congresso Nacional, não pode ser concluído.

Apesar disso, Pedro Henry, saiu ileso da CPI, mas não escapou das denúncias feitas pelo Procurador Geral da Republica, Antonio Fernando de Souza e enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o incriminando no mensalão.
Segundo Pagot, o governador Blairo Maggi que assegurou o apoio a Pedro Henry na campanha de 2002, gostaria de resgatar o compromisso com o ex-deputado federal o apoiando a pelo menos à candidatura de deputado federal.

“Era um dos principais compromissos do governador apoiar Pedro Henry, mas com sua desistência e possível candidatura a federal isso ainda pode ser resgatado”, disse Pagot.
Ao admitir que existe um vácuo à única candidatura dos partidos ao Senado, Luiz Antônio Pagot defendeu nomes para a vaga como, o do companheiro de partido, ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, o ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, o primeiro suplente de senador, Gilberto Gueller e Eraí Maggi do PDT.
“Os partidos têm anseio por definições ao Senado. Independente da coligação eles querem que o seu partido lance candidato ao cargo. Mas são dúvidas sobre a formação das coligações que serão esclarecidas ao decorrer do tempo”, afirmou.

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