As próximas 48 horas devem ser decisivas para o futuro político do prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB) e do secretário estadual de Esportes, Baiano Filho (PPS). Amanhã vence o prazo, estipulado pela Justiça Eleitoral, para prefeitos e secretários, por exemplo, renunciarem seus cargos para serem candidatos a deputado, senador ou governador. A lei não permite licença. Tem que renunciar.
Nilson é apontado pela cúpula tucana como pré-candidato a governador em coligação que deve ter o PL e, possivelmente, o PFL. As últimas duas semanas têm sido de intensas conversações, articulações e debates dos tucanos com aliados e lideranças de outras siglas. O posicionamento do presidenciável Geraldo Alckmin, estimulando que o PSDB deva ter candidatura própria, deixou o prefeito sinopense otimista. Nilson tem ouvido muitas lideranças em Sinop e seus companheiros. O prefeito tem dito que está entusiasmado, porém cauteloso e “com os pés no chão”. Ele esteve na terça-feira à noite, em Brasília, reunido com a cúpula tucana -inclusive o presidente nacional do partido, Tasso Jereissati- e também com a direção do PL (que está praticamente fechado com o PSDB. Os tucanos vetaram coligação com Blairo.
Para renunciar, Nilson quer garantias fortes do partido de uma candidatura com ampla coligação. A demora do PFL em definir que lado estará também está causando a indefinição por parte do prefeito. O PFL tem conversado com PSDB e PPS e ainda não definiu que rumo vai tomar. Desde que Jonas disse que não seria candidato a governador, o partido não cogitou nenhum nome para ser cabeça de chapa. A única coisa que os pefelistas não abrem mão é da candidatura a senador e este tem sido o único impasse para firmar a aliança com os tucanos que pretendem lançar Antero Paes de Barros à reeleição. Porém, Antero não fechou totalmente as portas para disputar outro cargo.
Baiano
O secretário estadual de Esportes, Baiano Filho, principal liderança do grupo de Blairo em Sinop, também deve definir amanhã seu futuro. Inicialmente, pretendia não ser candidato a deputado estadual. Mas como o PFL, partido do deputado DIlceu Dal Bosco, que está ( ou estava ?) na base do governo, cogita não coligar-se com Blairo devido à verticalização, será preciso ter um candidato a deputado pelo grupo do governador e para fazer palanque na maior cidade do Nortão.
O secretário tem evitado a imprensa sobre este assunto. Ontem, não retornou a inúmeras ligações feitas por Só Notícias (Leia informação atualizada onde Baiano confirma saída do governo clicando aqui ). “Baiano está quieto. Pessoalmente, ele prefere não ser candidato e continuar na Secretaria de Esportes. Mas como o governador tem forte ligação com ele e cogita sua candidatura a deputado, Baiano não recusara uma convocação de Blairo a uma eventual candidatura ou para coordenar sua campanha na região Norte”, disse uma fonte de Só Notícias, ligada ao secretário.
“Hoje, é dada como certa a saída de Baiano da secretaria pelo menos até que as coligações, com PMDB, por exemplo, sejam confirmadas. A estratégia é ter um candidato do grupo a estadual por Sinop. Se a articulação for confirmada Baiano tem dois caminhos: retornar para a secretaria ou coordenar a campanha de Blairo”, acrescentou a fonte.
A sexta-feira deve ser de muitas definições.
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