O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou nota hoje reafirmando quie é pré-candidato do partido a presidente da República. “Se a elite financeira pensa que o resultado das eleições já está definido, ou seja, que ela já ganhou o pleito, engana-se. Vamos para a disputa, a exemplo do que fizemos durante nossos 84 anos de história – quando estivemos na legalidade, e após o processo de redemocratização”, afirma Freire.
Freire ataca, em nota, o PFL, partido que o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, quer como aliado: “Queremos, ao contrário das forças do capital financeiro – PSDB, PFL, PT e aliados -, a ruptura com a política econômica que atolou o país em índices de crescimento medíocres, na ausência de um projeto de desenvolvimento e na resignação das políticas sociais à concessão de esmolas aos pobres, por meio de bolsas que os mantém pobres e não viabilizam nenhuma mudança na sua condição social”, afirma.
A decisão do PPS manter candidatura própria a presidente põe, definitivamente, fim nas possiblidades do governador Blairo Maggi ter o PFL de Mato Grosso em sua coligação para tentar a reeleição. Se o PPS não lançasse candidato a presidente, o partido poderia se coligar com o PFL em Mato Grosso. A nível nacional, PFL deve estar com o PSDB e, como a verticalização obriga a manutenção das alianças nos estados, em Mato Grosso as duas siglas devem estar juntas.
O senador Jonas Pinheiro, principal liderança do PFL, disse hoje que estará esperando o PPS definir se terá mesmo candidato a presidente para definir se aceitará o chamado do PFL para ser candidato a governador e enfrentar Blairo.
O PSDB, após encontro do senador Antero Paes de Barros, do ex-governador Dante de Oliveira e do prefeito sinopense, Nilson Leitão, com o presidenciável Geraldo Alckmin, também cogita candidatura a governador para dar ‘suporte’ a Alckmin em Mato Grosso. O prefeito Nilson Leitão admitiu hoje que poderia ser candidato a governador.
O PT deve lançar a candidatura da senadora Serys a governadora.