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Sinop busca atrair instalação de usina de álcool

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A instalação de uma usina de álcool em Sinop foi discutida esta semana em reunião no Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool – MT) em Cuiabá, entre o vice-prefeito e secretário de Administração, Aparecido Granja, o presidente do órgão, Piero Vicenzo Parini, membros da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT) e mais 10 empresários produtores de álcool e açúcar do Estado.

Na reunião foi abordado o interesse do município também investir neste setor, já que é considerado o combustível do futuro, por ser uma energia renovável. “A posição estratégica de Sinop diante da BR-163, a consolidação da cidade como pólo educacional, comercial, econômico, a infra-estrutura e o relevo compatível para a cultura da cana-de-açúcar são atributos que nos colocam em vantagem para que empresários do álcool e açúcar se interessem em investir aqui”, disse Granja.

Além destes fatores, Sinop tem uma área agricultável de 170 mil hectares, sem contar com dos municípios vizinhos, que gira em torno de 1 milhão de hectares de terras. Outro ponto positivo é a potencialidade nata em prestação de serviços. “Neste segmento, em especial, temos a possibilidade de atingir todos os níveis de mão-de-obra. Desde o braçal até profissionais especializados em diversas áreas”, afirmou o secretário.

A única preocupação, levantada no encontro, diz respeito ao escoamento desta produção através do Porto de Santarém (PA). “A pavimentação da rodovia federal 163, que corta os estados de Mato Grosso e Pará é vital para que a Usina dê certo”, afirmou o secretário, confirmando que o Sindalcool já sabe da iniciativa do prefeito Nilson Leitão que pretende, junto ao Ministério dos Transportes, conseguir a construção das 72 pontes localizadas entre Sinop e Santarém.

Segundo estudos, para a instalação de uma usina de porte, os investimentos giram em torno de R$ 27 milhões para a geração de 600 mil litros de álcool por dia. “Paralelo a isto, há também os investimentos que deverão ser feitos na agricultura, pois para se obter o álcool primeiro é preciso preparar o solo, cultivar e plantar a cana-de-açúcar. Com isso estaremos gerando novos empregos diretos e indiretos, e é claro, diversificando também a economia do Município”, declarou, esclarecendo que, o prazo mínimo para iniciar a produção é de 20 a 24 meses.

Na avaliação do secretário, a reunião foi muito produtiva. “Este foi apenas o primeiro contato. A partir de agora, teremos condições de receber estes investidores em Sinop para que eles tenham a possibilidade real de avaliar nosso potencial econômico, comercial e industrial”, finalizou.

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