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Cúpula tucana bate martelo e diz que Serra é candidato

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Após um almoço realizado no apartamento de Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, o senador Tasso Jereissati (CE), presidente nacional do PSDB, encerrou em definitivo o debate em torno da disposição do prefeito de São Paulo de concorrer à presidência da República: “É claro que (José Serra) é candidato”.

Para Tasso, não é nem mesmo necessário que Serra explicite sua posição publicamente. Sua condição de presidenciável é clara como água de bica. O senador almoçou com FHC para acertar os parâmetros que guiarão o tucanato no processo de escolha entre Serra e o governador tucano Geraldo Alckmin (São Paulo).

Acertaram que serão dois os critérios: a posição nas pesquisas e a capacidade de cada um de fechar alianças com outros partidos. Embora Tasso evite dizer em público, por ora, Serra leva vantagem sobre Alckmin. Ostenta melhores índices nas sondagens de opinião e conta com a simpatia da maioria da cúpula do PFL, aliado potencial do PSDB nas eleições deste ano.

O prefeito do Rio, Cesar Maia, candidato oficial do PFL à presidência, já declarou que só admite abrir mão de sua postulação em favor de Serra. Disse que, se o candidato do PSDB for Alckmin, ele manterá a própria candidatura.

O tucano Aécio Neves, governador de Minas, também participou do almoço, ocorrido no bairro paulistano de Higienópolis. Visto como terceira opção do PSDB na briga pela sucessão de Lula, ele liberou o partido para excluir o seu nome da lista. Informou que está mesmo decidido a concorrer a um segundo mandato no Palácio da Liberdade.

Durante o almoço, segundo apurou o blog, Tasso, FHC e Aécio avaliaram as chances eleitorais de Lula. Houve consenso num ponto. Os três concordaram que o presidente da República não pode ser considerado carta fora do baralho. Avaliam que ele pode inclusive crescer nas pesquisas.

Concluíram também que não bastará ao PSDB limitar o discurso de campanha à denúncia das perversões éticas e morais do PT e do governo. Será necessário expor um programa alternativo que aponte para o desenvolvimento do país.

As articulações internas para a escolha do candidato oficial do PSDB serão intensificadas nas próximas semanas. Mas o partido só deve anunciar formalmente a sua decisão no final de março, antes do prazo final para a desincompatibilização dos candidatos.

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