PUBLICIDADE

Saguas descarta reivindicação do Sintep sobre piso salarial na Educação

PUBLICIDADE

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) participou de de audiência, hoje, com o secretário de Educação, Ságuas Moraes, a campanha salarial. Um dos pontos principais foi a implantação, em fevereiro, do piso profissional salarial nacional de R$ 1.050 para todos trabalhadores da educação, com jornada de 30 horas e escolaridade de nível médio. A proposta foi descartada pelo secretário.

A direção do Sintep apresentou os números publicado na cartilha salarial que garantem a viabilidade de implantação do piso salarial. A publicação traz uma análise detalhada da receita de Mato Grosso, do repasse do Fundo da Educação Básica (Fundeb), e da receita da Educação, com dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), e extratos do Banco do Brasil e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), comprovando que o governo pode pagar imediatamente um piso de R$ 965,20.

“Sem considerar o crescimento da arrecadação e os valores a serem implementados no Fundeb em 2008, com base nos valores da receita de 2007, seria necessário aplicar 26,6% da arrecadação estadual para garantir o piso salarial”, afirmam os sindicalistas. A alternativa mais cabível corresponde à aplicação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nos recursos da Educação.

A direção do Sintep pediu a inclusão imediata das tabelas correspondentes à elevação de classe dos técnicos na Lei Complementar 206. Também foi discutida a posse dos classificados para preencher as dois mil vagas do concurso público; a suspensão indevida do estágio probatório dos profissionais que exercem a função de secretários nas escolas a cargo da nomeação como técnico-administrativo. “Não há impedimentos legais para que isto ocorra. Os profissionais estão exercendo uma função que corresponde ao cargo”, ressaltou o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira.

Os sindicalistas cobraram ainda uma reunião com a Secretaria de Administração, postergada há meses, para definir melhor as alternativas sobre questões como a realização de perícias nas regiões, adicional noturno, adicional de final de carreira e a regularização do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

A vice-presidente do Sintep, Maria Aparecida Cortez, denunciou o tráfico de influência na Seduc, por alguns profissionais, com encaminhamentos morosos, especialmente, no setor jurídico. Segundo ela, a prática de nepotismo, por exemplo, não é combatida. “É realmente um desgaste”. O assessor jurídico, Joacir José Carvalho, reconheceu a dificuldade no andamento dos processos no setor em função da falta de qualificação profissional dos servidores responsáveis.

A direção do Sintep cobrou a aplicação de recursos para implantação do Conselho Estadual do Fundeb e de repasse para Merenda e Transporte Escolar.
O secretário assumiu o compromisso de repassar as reivindicações ao governador do Estado, Blairo Maggi, em audiência nesta quinta-feira, especialmente, no que concerne a aplicação do IRRF.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Novo município no Nortão enfrenta dificuldades no 1º ano

Boa Esperança do Norte, o município mais jovem de...

Prefeito de Peixoto de Azevedo amplia horário de funcionamento de órgãos municipais

O prefeito Nilmar Paulistinha (União), de Peixoto de Azevedo,...

Mais de 5,3 mil indígenas são beneficiados pelo programa SER Família em Mato Grosso

Famílias indígenas de diversas etnias de Mato Grosso estão...

Governo Federal atualiza valor de imposto para microempreendedores individuais

O valor do imposto de arrecadação do Simples Nacional...
PUBLICIDADE