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Ministro e senador denunciados por lavagem de dinheiro

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O ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia (PTB-MG), e o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, estão entre as 15 pessoas denunciadas ontem, pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato e lavagem de dinheiro na campanha à reeleição de Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998.

O esquema, que ficou conhecido como “mensalão mineiro”, envolveria um caixa 2 que teria como arrecadador o empresário Marcos Valério de Souza, o mesmo envolvido no caso do chamado mensalão, no qual o STF aceitou denúncia e decidiu abrir processo penal contra 40 pessoas.

No entendimento do procurador, o financiamento da campanha para governador do estado de Minas Gerais em 1998 foi “a origem e o laboratório” do mensalão.

Valério e o ex-vice governador de Minas Clésio Andrade ( hoje presidente da Confederação Nacional de Transportes) também estão entre os denunciados.

No documento, de 89 páginas, o procurador diz que o esquema mineiro envolveu o desvio de recursos públicos do estado de Minas Gerais, diretamente ou tendo como fonte empresas estatais, para engordar o caixa de campanha de Eduardo Azeredo, com montantes não declarados.

Teria ocorrido ainda “o repasse de verbas de empresas privadas com interesses econômicos perante o Estado de Minas Gerais, notadamente empreiteiras e bancos, por intermédio da engrenagem ilícita arquitetada por Clésio Andrade, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Marcos Valério, em conjunto com o Banco Rural”.

Em 1998, o atual ministro Mares Guia era candidato a deputado federal e coordenador da campanha de Azeredo. E, segundo Antonio Fernando, “foi um dos responsáveis por indicar as pessoas que receberiam os recursos da campanha, fruto dos crimes descritos”, relativos ao inquérito 2.280.

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