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Nortão: administrador denuncia na CPI da Sema extração ilegal de madeira

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A CPI da Sema colheu mais dois depoimentos esta tarde. O primeiro foi de Avenir Fernando, administrador da Fazenda Rio Negro, que faz divisa com a área em litígio disputada pelos irmãos Walmor e Plácido Brolin e João Batista da Silva, o João “Maguila”, para exploração e retirada de madeira na área localizada em Feliz Natal ( 130 km de Sinop). Acompanhado de seu advogado, Juliano Tramontina, Avenir Fernando fez inúmeras críticas aos Brolin, Fábio Galindo e João Maguila afirmando que a madeira extraída e comercializada não corresponde á área prevista no Plano de Manejo Florestal que está sendo analisado pela Comissão Parlamentar de Inquérito, mas sim, a uma outra área distante cerca de 10 quilômetros daquele local.

Por conta dessas denúncias e de outras declarações prestadas, Avenir Fernando foi convidado pelo presidente da CPI, deputado José Riva (PP) a participar da acareação que será realizada amanhã, quarta-feira (19/09) às 14h, no Auditório Renê Barbour, entre Fábio Galindo e João Maguila. O depoente se prontificou não só a participar da acareação, como também, prestar todas as informações necessárias sobre o litígio em questão.

Por sua vez, o deputado José Riva confirmou que a CPI da Sema espera esgotar esta semana a questão da Fazenda Gislaine I, de propriedade dos irmãos Brolin, para que, a partir da próxima semana, sejam retomados os trabalhos sobre as questões administrativas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O parlamentar considerou o depoimento de Avenir Fernando como positivo, mas, considera que sua presença na acareação de amanhã será indispensável.

“Tem alguns pontos que só podem ser esclarecidos quando um estiver frente a frente com o outro, disso nós da CPI não temos a menor dúvida. Independente do depoimento do Avenir Fernando já dava para sentir que havia alguma coisa errada, tanto da parte do João Batista como da parte dos Brolin e o que interessa à CPI é saber se houve a conivência de alguma servidor público na extração ilegal de madeira e agora fica claro que esse Plano de Manejo não teria saído se não fosse essa convivência. Se a Sema tivesse tomado todos os cuidados necessários esse manejo não teria sido liberado”, afirma o presidente da CPI.

No segundo depoimento, o engenheiro florestal Alex Trindade, funcionário da Sema, que realizou a segunda vistoria na Fazenda Gislaine I. Ele se limitou apenas a confirmar que não realizou a vistoria em toda a área, alegando que não havia indícios de extração de madeira recente no local.

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