O secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, Yênes Magalhães, deverá ser convocado para prestar esclarecimentos sobre o Plano de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (MT + 20) na sessão ordinária do próximo dia 27, na Assembléia Legislativa.
Os parlamentares querem que Yênes explique a metodologia aplicada nas entrevistas e na elaboração do plano e os parâmetros aplicados para a definição dos itens classificados de “problemas e estrangulamentos”. O secretário deverá também relatar sobre os fundamentos técnicos e científicos que classificam as regiões como sem capacidade de atrair, ou mesmo reter investimentos, fato que as colocam em situação de desvantagem em relação a outras regiões, inibindo os investimentos e atrasando o desenvolvimento.
Conforme o primeiro-secretário da Casa, deputado José Riva, a convocação objetiva informar a população das regiões caracterizadas no estudo do MT + 20, sobre os propósitos metodológicos aplicados na elaboração do Plano de Desenvolvimento, que gerou inúmeras dúvidas e desencontros no seu acolhimento pela sociedade.
O deputado questionou o Programa MT+20, do Governo do Estado, pelo tratamento diferenciado às regiões do Vale do Arinos e de Sinop, no Norte. Ele considera que o trabalho de avaliação publicado foi feito sem nenhum embasamento técnico e que se preocupou apenas com questões políticas, ainda assim, faltando com a verdade ao afirmar que as duas regiões “não possuem representatividade política” e, ainda, que vivem sob a prática do ‘coronelismo’. “Como é que naquela região não existe representatividade política se eu, que sou de Juara, estou no quarto mandato, o mais votado do Estado pela terceira vez consecutiva?”, indagou, citando que a região Norte elegeu outros deputados.
Em discurso, Riva chegou a classificar de “lixo” a cartilha do programa.