O servidor Márcio Cavalcante, ex-superintendente da Sema em Sinop, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembléia Legislativa, e defendeu-se das acusações feitas durante a operação Guilhotina. Ele fez comparações sobre alguns pontos, como a alegação de retiradas de placas identificadoras que são afixadas nas árvores, em uma propriedade em Feliz Natal, do empresário Valmor Brolin. “No meu relatório, que vocês podem conferir constam as fotos das árvores identificadas”, informou o servidor, justificando a acusação de que no processo avaliado por servidores do órgão ambiental de Alta Floresta e Colíder havia uma notificação que as árvores não estavam identificadas.
Márcio ainda informou aos membros da CPI, o porquê de contratarem profissionais da região e não remanejarem de Cuiabá para essas localidades. “Um funcionário que foi contratado é biólogo e está emitindo pareceres ambientais. Como vocês puderam verificar eles nem sabem os termologias corretas”, criticou.
Outra observação apontada foi com relação a data do relatório feito por ele (Márcio) executado no dia 20 de abril deste ano. “Os outros servidores (Alta Floresta e Colíder) emitiram um relatório no dia 21, um dia após”. O deputado estadual Walter Rabello salientou que por coincidência, o dia 21 do referente mês e ano se deu num sábado e feriado. “Daí podemos observar as falhas existentes”, concluiu o parlamentar.
O depoimento foi ontem. Hoje, a comissão ouvirá o empresário Jurandir Barros de Carvalho, e o assessor do deputado Juarez Costa, Fernando Brandão.