A empresa paulista COAN Alimentação e Serviços passará administrar a merenda escolar do município. A parceria foi oficializada pelo prefeito Nilson Leitão, no último sábado.
Hoje, com os mais de 14 mil alunos da rede municipal, a prefeitura chega a servir cerca de 400 mil merendas por mês, sendo que no período matutino, por exemplo, conta, além da merenda habitual na hora do intervalo, com um dejejum antes das crianças entrarem para a sala de aulas. De acordo com o prefeito, tudo isso será melhorado, pois ao invés de servir chá com bolachas no primeiro lanche dos alunos, a parceria contará com pão com leite e achocolatado.
Detalhando melhor para os diretores das escola e supervisores de creches ele garantiu a permanência de todos os que já se encontram como funcionários do município. Por outro lado, lembrou que, a partir da efetivação da parceria, quem administrará o sistema será a empresa que deverá implantar todo o seu sistema de gerenciar e manipular tudo o que será servido aos alunos.
A prestação de serviços na área da merenda escolar foi ofertada já há alguns anos, porém, haja vista nunca ter havido qualquer tipo de reclamação desse setor, Leitão disse cultuar o pensamento de que “em time que está ganhando não se mexe”, portanto não aceitou acordos. “A nossa merenda é boa, de qualidade. Sempre conseguimos sobressair em relação aos demais municípios, mas precisamos avançar muito ainda. Acredito que esta seja uma boa oportunidade para isto”, destacou.
Já houve todo o processo licitatório e agora efetiva-se a contratação da empresa para a prestação de serviços a um custo fixo por merenda servida por dia. A princípio, o estudo de viabilidade, previamente realizado, apontou grande vantagem em ter uma empresa como parceira. Apesar de ter um custo maior do que o apontado pela prefeitura, não haverá mais responsabilidade com gás, carros, transportes, licitações e compra de alimentos e mercadorias, fatores que se somandos em conjunto acabam ultrapassando o valor fixado.
Além desses detalhes, ainda há o fator burocracia que cada compra exige. São cerca de 14 assinaturas para a compra de apenas uma mercadoria que, por uma questão de Lei, ainda não pode ser pedido marca, apenas o produto. O prefeito anunciou e teve a garantia da diretoria da empresa que o que for possível será comprado aqui em Sinop, na região e no Estado. “Seria ate uma heresia de minha parte permitir que uma empresa prestadora de serviços para a prefeitura compre arroz, por exemplo, de uma outra região. Agora tem coisas que não é possível, vai ser necessário buscar em outra localidade e primar pelos fornecedores que eles já estão acostumados e que fazem preços mais módicos para a empresa”, justificou.
A COAN atende outras cidades como São Paulo, Curitiba, Sorocaba e a maioria de Santa Catarina, fornecendo em torno de 2,350 milhões de refeições por dia.