A Justiça de Peixoto de Azevedo deve definir, nos próximos dias, o desdobramento da ação civil pública contra a prefeita Baiana Heller, que está afastada do cargo há 3 meses, os ex-secretários Edmar Heller (marido da prefeita), Paulo Missassi e Antenor Santos. Os ex-secretários são acusados de corrupção e chegaram a ser presos, durante operação do Ministério Público. Baiana foi afastada posteriormente para ser investigada se teria participação nas irregularidades dos ex-assessores.
De acordo com o cartório, todos foram intimados e a ex-prefeita contestou a ação.
A partir de agora, o processo, com os documentos apresentados pelos envolvidos, volta para análise da juíza Patrícia Cristiane Moreira, que determinou o afastamento da prefeita, por tempo indeterminado. Ainda não há prazo para conclusão, bem como de audiências. Baiana também entrou com recursos no Tribunal de Justiça (TJ), mas foram negados.
A ação contra ela foi proposta pelo Ministério Público que determinou o afastamento do cargo e indisponibilidade dos bens também de outros acusados, por suspeitas de desvios de recursos públicos. Baiana e os ex-secretários foram acusados de direcionamento de licitações, além de fraudes. O promotor Adriano Alves apontou a existência de contas movimentadas por um ex-funcionário de gráfica, onde era depositado dinheiro, suspeito de ter sido desviado.
Edmar, Paulo e Antenor, e outros acusados, chegaram a ser presos, durante uma operação do GAECO (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), em abril, sendo liberados após os interrogatórios. O afastamento da prefeita foi pedido também pelo MP, que considerou que houve favorecimento da administração municipal para as fraudes.