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Ministra propõe parceria com Estados para reduzir desmatamento na Amazônia

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Quatro dias depois de divulgar o recorde na redução do desmatamento na floresta amazônica, a ministra do Meio Ambiente (MMA), Marina Silva, lançou novos desafios ao discursar na abertura do 5º Seminário Técnico-Científico de Análise de Dados Referentes ao Desmatamento na Amazônia Legal, hoje, em Anápolis (GO).

“Nesta segunda fase de aperfeiçoamento do plano, nós esperamos dar continuidade a esse processo estruturante de diminuir o desmatamento legal e fazer com que o desmatamento ilegal chegue a zero”, disse a ministra, referindo-se ao Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDA), lançado em 2004 pelo governo federal.

Um dos objetivos do seminário é traçar estratégias para a segunda fase do plano, que conta com a participação de 13 ministérios coordenados pela Casa Civil. O evento é realizado na Base Aérea de Anápolis, já que a Aeronáutica participa do PPCDA utilizando suas aeronaves para fazer imagens e ajudar na fiscalização do desmatamento da Amazônia.

“O grande desafio agora é ter as ações do governo federal em perfeita sintonia com a forte ação rigorosa do governos estaduais”, disse Marina Silva, na abertura do seminário. “Não podemos ficar acomodados com os resultados que estamos colhendo. Pelo contrário, aumentam o nosso desafio e a nossa responsabilidade no contexto de uma crise ambiental global”, afirmou.

Na sexta-feira, foi divulgada a queda do ritmo do desmatamento em 25%, entre agosto de 2005 e julho de 2006. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento da Amazônia Legal (Prodes), um sistema de análise imagens de satélites coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1988.
Também na sexta-feira, foram divulgadas as estimativas do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), criado pelo Inpe para ajudar no combate ao desmatamento em tempo real. De acordo esse sistema, a taxa de desmatamento em 2007 deverá cair de 25% para 10%. Isso significa um recorde histórico, pois é comparável a índices da década de 1970.

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