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CPI da Sema define hoje os primeiros a prestarem depoimentos

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Os deputados que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sema se reúnem hoje, às 17 horas, para definir o cronograma de trabalhos. A CPI foi implantada no início do mês e deve apontar possíveis irregularidades e pendências na Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) que travam a liberação de projetos e licenças para o setor madeireiro, base da economia de muitos municípios mato-grossenses.

O relator da comissão, deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), explicou, ao Só Notícias, que também serão analisados os procedimentos adotados pela Sema para a autorização de planos de manejo e outros processos, com base em documentos já fornecidos pela própria secretaria. O objetivo é definir um calendário, com prazos pré-definidos, e que sejam cumpridos pela pasta. A maior reclamação do setor, atualmente, é em relação a morosidade na liberação dos projetos, que acabam travando os trabalhos nas indústrias.

“Não iremos parar. Solicitamos na primeira conversa com o secretário Luiz Daldegan, na semana passada, entregamos um ofício de todo o requerimento da CPI. Também estamos pegando os dados e informações para serem definidos os depoimentos”, acrescentou Dal Bosco. Serão ouvidos durante as investigações, que devem ser concluídas em até 180 dias, representantes do Ministério Público, os delegados que atuaram na Operação Guilhotina, dirigentes dos sindicato dos trabalhadores em entidades ambientais, OAB, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e servidores públicos.

“Também serão escolhidos os técnicos que irão auxiliar a CPI, como engenheiros e biólogos que precisamos na comissão. Serão profissionais de diversas áreas”, completou o deputado. Também integram a CPI os deputados Jose Riva (PP), Walter Rabelo (PMDB), Mauro Savi (PR) e Carlos Avalone (PSDB).

As investigações foram solicitadas após ser deflagrada a operação Guilhotina no Estado, que resultou na prisão de 40 pessoas, entre empresários, servidores e engenheiros, e lacre de 95 madeireiras, a maioria do Nortão. O possível envolvimento de funcionários da secretaria foi questionada pelo setor, que cobrou providências urgentes na estruturação do órgão.

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