O desembargador Guilherme Augusto Caputo Bastos, do TRT de Mato Grosso, foi um dos cinco escolhidos para compor lista do Tribunal Superior do Trabalho visando ao preenchimento de três novas vagas de ministro da corte trabalhista superior.
Com 18 votos dos 21 possíveis, o desembargador foi o mais votado. Os demais escolhidos foram o juiz do TRT do Pará, Walmir Oliveira da Costa, com 17 votos, que encabeçou a lista quíntupla; Pedro Paulo Teixeira Manus, de São Paulo, e Josenildo dos Santos Carvalho, de Sergipe, ambos com 13 votos; além de Fernando Eizo Ono, do Paraná, com 11 votos. A lista será encaminhada ao presidente da República que escolherá três dos indicados.
O desembargador mato-grossense disse ter ficado muito satisfeito com o resultado da votação e conta com o apoio de todos os segmentos do Estado para que seu nome seja confirmado como ministro, pois espera poder ser um digno representante de Mato Grosso no TST.
Guilherme Bastos compõe o TRT de Mato Grosso desde sua instalação, em 1992, e atualmente está atuando no TST como juiz convocado. Esta é a 13ª vez que ele integra a corte superior. A primeira convocação foi em fevereiro de 2000.
As vagas foram abertas em razão do aumento da composição do TST pela Emenda Constitucional 45, que ampliou de 21 para 27 o número de ministros. Dessa forma, o Tribunal Superior do Trabalho voltará a ter o mesmo número de componentes que tinha antes do fim dos representantes classistas, uma vez que, além das três vagas a serem preenchidas agora, outras três serão preenchidas no segundo semestre deste ano.