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Prefeita afastada de Peixoto Azevedo aguarda julgamento de recurso

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A prefeita Baiana Heller (PR), de Peixoto de Azevedo, afastada do cargo desde o dia 22 de maio, após a justiça do município atender solicitação do Ministério Público, ainda aguarda julgamento de recurso para reassumir o cargo. Ela disse, ao Só Notícias, que seu advogado, na capital, está dando prosseguimento ao processo e, enquanto está fora da prefeitura, “continua trabalhando nas atividades empresariais da família”.

Baiana havia ajuizado recurso de agravo de instrumento para que fosse anulada a decisão da juíza Patrícia Cristiane Moreira, da comarca de Peixoto, que determinou seu afastamento enquanto não fosse concluído o processo judicial que apura supostas irregularidades envolvendo 3 ex-secretários municipais, que foram presos e, posteriormente, exonerados. Mas, a juíza Clarice Claudino da Silva, do Tribunal de Justiça, negou o primeiro recursos impetrado pela assessoria de Baiana.

A prefeita não quis falar sobre o novo recurso mas disse estar “tranqüila. Sei que isto foi feito por pessoas invejosas e caluniosas”, declarou, referindo-se as denúncias.
O vice-prefeito Hermenegildo Bianchi (PR) está conduzindo os trabalhos na prefeitura.

Em abril, o Ministério Público desencadeou operação e apreendeu, na prefeitura, carimbos falsos e de empresas fantas que seriam usados, supostamente, para esquentar licitações, além de notas fiscais de serviços que não teriam sido prestados. 11 pessoas, incluindo empresários, foram presos. O promotor Adriano Alves confirmou que foram descobertas duas contas bancárias para onde eram depositados recursos supostamente desviados e que era operada por um aliado dos 3 ex-secretários presos e exonerados, que era funcionário de uma gráfica em Peixoto. O MP também obteve depoimento que, de uma das contas, era feito repasse mensal de R$ 6 mil para pelo menos dois secretários.

O MP chegou a informar, dias após a operação, que o esquema de fraudes teria sido de R$ 2 milhões e começou em 2005. A prefeita, nos depoimentos, não foi acusada formalmente pelos ex-secretários e demais investigados. Porém, o promotor considerou essencial seu afastamento até a conclusão das investigações, que pode demorar pelo menos mais 4 meses.

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