Por falta de quórum, o presidente do Conselho de Ética do Senado, Sibá Machado (PT-AC), transferiu para as 17 horas a reunião do colegiado que tratará do processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Renan é acusado de repassar dinheiro à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, por meio de Cláudio Gontijo, funcionário da construtora Mendes Júnior. Gontijo e Renan afirmam que o dinheiro era todo do senador e não provinha da construtora. Para comprovar essa tese, o senador apresentou em sua defesa uma série de documentos, sob análise do conselho.
No plenário do conselho, às 13h30, horário antes marcado para o início da reunião, estavam apenas Renato Casagrande (PSB-ES), Augusto Botelho (PT-PA) e Valdir |Raupp (PMDB-RO).
“A reunião estava visivelmente esvaziada, as bancadas pediram o adiamento e acho melhor que todos tenham tempo para a nalisar melhor os documentos da perícia”, afirmou Sibá, em referência ao trabalho feito pela Polícia Federal em relação à defesa de Renan.
Sibá confirmou ainda que a votação será nominal, em sessão aberta, ou seja, não há possibilidade de votação secreta. O relator ad hoc do caso é o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que defenderá o arquivamento do processo.